Saúde um Direito de Todos

A saúde "é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante a políticas saciais e econômica que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário à ações e serviços para sua promoção, proteção e recumperação." conforme esta garantido e definido no Cap. II Dos Direitos Sociais, Art. 6º e Cap. II Da Seguridade Social, Seção II Da Saúde, Art. 196 da Constituição da República Federativa do Brasil.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Cientista descobrem que o consumo exesivo de alcool durante a gestação podem reduzir o número de néfrons


A exposição pré-natal ao etanol é teratogênica, mas os efeitos do etanol sobre o desenvolvimento do rim e da saúde das crianças não são completamente compreendidos. Pesquisadores da University of Queensland, na Austrália, investigaram os efeitos da exposição aguda ao etanol durante a gravidez no número de néfrons, na média da pressão arterial e na função renal das crianças. Foi aplicado etanol ou salina por gavagem em ratas Sprague-Dawley grávidas nos dias embrionários 13,5 e 14,5. Em um mês de idade, o número de néfrons foi 15% menor e 10% menor nos machos e fêmeas expostos ao etanol, respectivamente, em comparação com os controles. A média da pressão arterial foi 10% maior nos ratos expostos ao etanol em comparação com os controles. TFG foi 20% maior nos machos expostos ao etanol, mas foi 15% inferior nas fêmeas expostas ao etanol, além disso, os machos tinham maior proteinúria comparados com os controles. Em conjunto, estes dados demonstram que a exposição pré-natal aguda ao etanol reduz o número de néfrons, possivelmente como resultado da inibição da morfogênese renal, e que essas mudanças afetam a função cardiovascular e renal dos adultos.

Fonte: Journal of the American Society of Nephrology, Volume 21, Number 11, 2010, Pages 1191-1902

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal a todos os leitores.

UM DIA APRENDI
 
Aprendi que, por pior que seja um problema
ou uma situação, sempre existe uma saída.
Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.
 Mais cedo ou mais tarde,
será preciso tirar as pedras
do caminho para conseguir avançar.
Aprendi que, perdemos tempo nos
preocupando com fatos que
muitas vezes só existem na nossa mente.
Aprendi que, é necessário um dia de chuva,
para darmos valor ao Sol.
 Mas se ficarmos  expostos muito tempo, o Sol queima.
Aprendi que , heróis não são aqueles
que realizaram obras notáveis.
Mas os que fizeram o que foi necessário ,
 assumiram as consequências dos seus atos.
Aprendi que, não vale a pena se tornar
indiferente ao mundo e às pessoas.
 Vale menos a pena, ainda, fazer coisas para conquistar migalhas de atenção.
Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.
O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo.
Aprendi que, ao invés de ficar esperando
alguém me trazer flores,
é melhor plantar um jardim.
Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz. Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos.
Aprendi que, o que faz diferença
não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.
E que, boa família são os amigos que escolhi.
Aprendi que, as pessoas mais queridas
podem às vezes me ferir.
E talvez não me amem tanto
 quanto eu gostaria, o que não significa
que não me amem muito,
talvez seja o Maximo que conseguem.
Isso é o mais importante.
Aprendi que, toda mudança inicia
um ciclo de construção,
se você não esquecer de
deixar a porta aberta.
Aprendi que o tempo é muito
precioso e não volta atrás.
 Por isso, não vale a pena resgatar o passado.
 O que vale a pena e construir o futuro.
 
O meu futuro ainda está por vir.
Foi então que  aprendi que
 devemos descruzar os braços e vencer o medo de  partir em busca dos  nossos sonhos.

Grupo HDA Saude e CIA 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Pesquisas revelam o poder de suco de beterraba



 O consumo de suco de beterraba pode ser benéfico para idosos e pessoas com problemas cardíacos e pulmonares, ajudando-os a aumentar sua capacidade de fazer atividades físicas, segundo recente estudo da Universidade de Exeter, na Inglaterra. De acordo com os autores, estudos anteriores já vinham mostrando que a bebida pode aumentar em 16% a resistência de atletas, e isso parece ser verdade também para outras pessoas.
Nas novas análises, que incluíram homens saudáveis, os pesquisadores descobriram que aqueles que tomaram suco de beterraba por seis dias usavam menos oxigênio enquanto caminhavam na esteira, efetivamente reduzindo os esforços de caminhada em 12%, comparados àqueles que tomaram um suco diferente. E, embora tenham sido avaliados apenas homens mais jovens, os resultados poderiam ser extensivos aos outros.
“Quando você fica velho, ou se você tem condições que afetam seu sistema cardiovascular, a quantidade de oxigênio que você consegue tomar para usar durante os exercícios cai consideravelmente”, explica a pesquisadora Katie Lansley. “O que vimos neste estudo é que o suco de beterraba pode reduzir a quantidade de oxigênio que você precisa para realizar mesmo exercícios de baixa intensidade. Em princípio, esse efeito poderia ajudar as pessoas a fazer coisas que não seriam capazes de fazer”, conclui.
De acordo com os especialistas, o suco de beterraba age alargando os vasos sanguíneos, reduzindo a pressão e, por consequência, melhora a circulação. Além disso, a bebida reduz a quantidade de oxigênio que os músculos precisam durante a atividade, o que melhora a resistência física. Entretanto, mais estudos são necessários para confirmação dos resultados.

Fonte: Bibliomed

domingo, 19 de dezembro de 2010

Pesquisas apontam os principais causadores da renite alérgica:

Os principais alérgenos que pioram os sintomas de rinite alérgica são os ácaros Dermatogoides farinae e Dermatogoides pteronyssinus, as baratas, pelos de gato e látex, segundo estudo apresentado em dezembro na Conferência Científica Internacional da Organização Mundial de Alergia. Realizado por pesquisadores da Universidade Sains Malaysia, o estudo mediu o IgE total e específico para 28 tipos de alérgeno em 128 pacientes com rinite alérgica, e associou o grau de sensibilização à severidade da doença.
“A rinite alérgica é a doença alérgica mais comum, afetando cerca de quatro milhões de pessoas na Malásia. Apesar de a rinite não ser, normalmente, uma doença severa, ela altera significativamente a vida social dos pacientes, e afeta o desempenho escolar e a produtividade no trabalho”, disseram os pesquisadores, destacando a importância de se avaliar os alérgenos responsáveis pela piora nos sintomas em cada paciente com rinite.
Avaliando os pacientes atendidos no Hospital Universitário Sains Malaysia, os pesquisadores observaram que os alérgenos aéreos mais comumente associados à severidade dos sintomas de rinite alérgica eram os ácaros Dermatogoides farinae (97%) e Dermatogoides pteronyssinus (83%), seguidos de outros ácaros da poeira domiciliar (43%). Outros alérgenos muito comuns foram as baratas (49,2%), os gatos (44,5%), os cães (43%) e o látex (42,2%).
Entre os alimentos, a pesquisa indicou o camarão (28.9%) como o mais comum, seguido pela soja (26,6%), caranguejo (23,4%), moluscos (22,7%), trigo (21,9%), amendoim (20,3%), gema de ovos (18,8%), leite de vaca (18%), mistura cítrica (18%), carne bovina (14,1%), clara de ovos (12,5%), atum (11,7%) e frango (11,7%). E, dos fungos, os resultados destacaram o aspergillus spp (23,4%), a candida spp (20,3%), altenaria spp (16,4%), mucor spp (14,8%), penicillium spp (12,5%) e clasdosporium spp (10,9%).
“Em conclusão, este estudo revelou uma associação significativa entre níveis específicos de IgE e a severidade dos sintomas de rinite alérgica para Dermatogoides farinae, Dermatogoides pteronyssinus, barata, gato e látex”, escreveram os pesquisadores em publicação da Conferência.

Fonte: WAO International Scientific Conference. Abstract 1207. 06 de dezembro de 2010.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Síndrome De Leriche

A doença arterial periférica (DAP) pode ser considerada uma síndrome progressiva resultante da aterosclerose. Engloba todas as condições secundárias à obstrução do fluxo arterial, nas carótidas extracranianas, membros superiores, mesentéricas, renais e membros inferiores

Fatores de risco:

Hipertensão arterial sistêmica (HAS)
Dislipidemia
Diabetes 
E principalmente o tabagismo

Sua presença está relacionada a risco cardiovascular aumentado, pela chance de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico. O aumento do risco pode chegar a seis vezes, quando comparado a populações sem doença arterial periférica.

Sinais e sintomas:

No caso do comprometimento das artérias de membros inferiores, a doença pode ser assintomática ou sintomática as manifestações variam desde a claudicação intermitente à necrose crítica do membro. A localização da dor irá depender da altura da obstrução, constituindo a doença aorto-ilíaca oclusiva ou síndrome de Leriche, quando ocorre ao nível da aorta e dos vasos ilíacos, levando a dor a membros inferiores (nádegas e coxas), bilateralmente e concomitante disfunção erétl.
  1. CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE: A palavra claudicação procede da palavra latina "claudicatio" que significa manquejar, porém os pacientes com claudicação não mancam, eles param para repousar. A dor associada a claudicação intermitente é caracterizada por cãibra ou dor contínua, freqüentemente na panturrilha. Ela ocorre ao andar e é aliviada quando a pessoa interrompe a marcha, sem a necessidade de sentar-se. A claudicação intermitente ocorre mais comumente como dor na panturrilha, porém a obstrução vascular mias alta (ex. na aorta) causará dor nas nádegas e na parte superior das coxas e freqüentemente está acompanhada de Impotência. Isso é conhecido como "Síndrome de Leriche". A obstrução das artérias ilíacas causa dor na porção inferior da coxa.
  2. PÉS FRIOS: É uma queixa comum em pacientes com insuficiência vascular periférica, obrigando-os ao uso de garrafas de água quente, almofadas aquecidas e compressas úmidas quentes. Essas práticas podem ocasionar intensa queimadura do pé insensível ao calor, devido à neuropatia periférica.

  3. DOR NOTURNA: É uma forma de neurite isquêmica que geralmente precede a dor em repouso. Ela ocorre a noite, já que durante o sono a circulação é geralmente do tipo central, com diminuição da perfusão das extremidades inferiores. A neurite isquêmica resultante torna-se intensa e interrompe o sono.

  4. DOR AO REPOUSO: A dor em repouso, geralmente indica a presença de pelo menos duas obstruções arteriais hemodinamicamente significantes. Trata-se de uma dor persistente causada por isquemia do nervo. Apresenta picos de intensidade, piora a noite e pode requerer uso de narcóticos para seu alívio. Dores noturnas e ao repouso aliviadas quando em posição pendente. Essa posição aumenta o débito cardíaco, levando a menor perfusão das extremidades inferiores e ao alívio da neurite isquêmica.
  5. AUSÊNCIA DE PULSACÕES: Caso a zona poplítea esteja obstruída, é possível que haja diferença na temperatura da pele em ambas as áreas patelares. A pele em torno do joelho, do lado isquêmico, muitas vezes é mais quente, devido aos vasos colaterais que se formam em torno da artéria poplítea obstruída.
  6. PALIDEZ À ELEVAÇÃO: A palidez do pé, provocada por sua elevação e o retardo do enchimento capilar venoso são indicativos de isquemia.

  7. DEMORA DO ENCHIMENTO VENOSO APÓS A ELEVAÇÃO: Normalmente o tempo de enchimento venoso e capilar é inferior a quinze segundos. Esse tempo pode ser prorrogado para minutos, quando a extremidade está gravemente isquêmica. Um tempo de enchimento capilar venoso além de quarenta segundos, indica isquemia muito grave.

  8. RUBOR NA POSIÇÃO PENDENTE:

    1. As extremidades com DVP grave, apresentam rubor após a permanência em posição pendente
    2. Os pacientes com varizes também apresentam rubor na posição pendente devido a estase venosa.
        As alterações isquêmicas da pele são caracterizadas por pele fria, atrófica e brilhante, perda dos pêlos no dorso dos pés e dedos, espessamento das unhas e freqüentemente infecções fúngicas. As unhas tendem a crescer mais lentamente quando a irrigação sangüínea está diminuída. A medida que se instala nova isquemia, o tecido subcutâneo se atrofia. A pele parece brilhante e rigidamente esticada sobre o pé. Pode ocorrer ulceração desses pés vulneráveis a pequenos traumatismos. A DVP contribui para a amputação ao impedir o fornecimento de oxigênio, nutriente (necessários para a cicatrização das feridas) e de antibiótico para combater a infecção.

Tratamento
 
        Em um paciente com uma úlcera no pé, a estimativa de probabilidade de cicatrização da lesão deve ser baseada em exames clínicos e, se possível, em testes não invasivos. A revascularização deve ser considerada quando:
  1. A probabilidade de cicatrização for demasiadamente baixa ou se o paciente apresentar dor isquêmica persistente e em repouso.
  2. A claudicação intermitente ameaça as atividades profissionais do paciente ou limita seu estilo de vida. Em todos esses casos, a árvore arterial dos membros inferiores, incluindo as artérias pedais, devem ser visualizadas.
Várias técnicas podem ser utilizadas:
  1. Na maioria dos serviços, realiza-se a arteriografia do membro inferior a partir da técnica de Seldinger, combinada ou não a angiografia de subtração digital. Caso não se detectem sinais de doença vascular mais proximal, o exame pode restringir-se a uma das pernas com punção da artéria femural para limitar a quantidade do meio de contraste.
  2. A arteriografia pode ser substituída ou complementada pela angiografia, pela angioressonância magnética ou exames com ecodoppler duplex. Estas técnicas, no entanto, ainda estão sob avaliação e exigem experiência. A fim de evitar a nefropatia pelo contraste, uma hidratação adequada e o controle da glicemia antes, durante e após a angiografia são obrigatórios.
       

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Descobertas cientifica: Alzheimer

Pesquisas indicam que ter altos níveis de “bom” colesterol (HDL) pode ajudar a proteger contra a doença de Alzheimer, segundo estudo publicado nesta semana na revista médica Archives of Neurology. De acordo com os autores, o estudo traz mais evidências da ligação entre doença cardíaca e demência, e indica uma forma de prevenir ambas as condições: aumentando os níveis de colesterol HDL.
O estudo avaliou mais de mil pessoas sem histórico de problemas de memória, que foram acompanhadas por quatro anos e examinadas a cada 18 meses. E os resultados indicaram que aqueles com maiores níveis de colesterol HDL (mais de 55 mg/dL) tinham 60% menor risco de ter doença de Alzheimer, comparados àqueles com menores níveis (abaixo de 39 mg/dL).
“Foi demonstrado que você pode ter um ‘big bang’ em seus investimentos em termos de coração com o HDL, e agora há evidências - iniciais, pelo menos - de que pessoas que tem menores níveis de HDL estão, significativamente, sob maior risco de doença de Alzheimer e, provavelmente, se você modificar isso, você pode modificar seu risco”, destacou o pesquisador James Burke, da Universidade de Duke, nos EUA. Entretanto, mais estudos são necessários para desvendar os mecanismos biológicos envolvidos nessa relação.

Descobertas Cientificas

Pular o café da manhã pode aumentar os riscos cardiometabólicos a longo prazo

Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition analisou as associações longitudinais do hábito de saltar o café da manhã na infância e na idade adulta com fatores de risco cardiometabólicos na idade adulta.
O estudo contou com 2.184 participantes de 9 a 15 anos de idade. Os participantes foram classificados em 4 grupos: realizou o desjejum na infância e na idade adulta (n = 1.359), pulou o desjejum apenas na infância (n = 224), pulou o desjejum apenas na idade adulta (n = 515), e não realizou o desjejum na infância e idade adulta (n = 86). Após ajuste para idade, sexo e fatores sociodemográficos e estilo de vida, os participantes que não faziam o desjejum na infância e idade adulta tinham maior circunferência da cintura, maior de insulina em jejum, colesterol total e colesterol LDL do que aqueles que faziam o desjejum tanto na infância quanto na idade adulta.
Os autores concluíram que o salto do café da manhã durante um longo período pode ter efeitos prejudiciais sobre a saúde e o risco cardiometabólico. Promover os benefícios do café da manhã poderia ser uma mensagem simples e importante de saúde pública.

Fonte: American Journal of Clinical Nutrition, Volume 92, Number 6, 2010, Pages 1316-1325

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Retinopatia diabética encontra-se associada ao declínio cognitivo em homens


  A doença microvascular cerebral associada ao diabetes tipo 2 pode exacerbar os efeitos do envelhecimento na função cognitiva. Como existe uma homologia considerável entre a microcirculação retiniana e cerebral, pode haver uma associação entre a retinopatia diabética (RD) e o declínio cognitivo em idosos com diabetes tipo 2. Foram analisados 1.0406 homens e mulheres com idades entre 060 e 75 anos, com diabetes tipo 2. Após ajuste por idade e sexo, uma relação significativa foi observada entre o aumento da severidade da RD e a maioria das medidas de perda cognitiva. Os participantes com retinopatia moderada a severa tiveram os piores desempenhos nos testes individuais. O efeito foi maior no sexo masculino. Os autores concluíram que a RD foi independentemente associada ao declínio cognitivo em homens mais velhos com diabetes tipo 2, suportando a hipótese de que a doença microvascular cerebral pode contribuir para a aceleração do declínio cognitivo relacionado à idade.

Fonte: Diabetes, Volume 59, Number 11, 2010, Pages 2883-2889

Diabetes: Sensores sem fio prometem a diabéticos leitura não-invasiva de açúcar no sangue



Para muitos diabéticos, a desagradável tarefa de tirar sangue várias vezes por dia, a fim de verificar os níveis de glicose no sangue, faz parte da vida. Os esforços para desenvolver dispositivos que possam testar a glicemia, sem a necessidade de picar os dedos várias vezes, não apresentou resultados satisfatórios até agora por causa de dúvidas sobre a precisão, bem como queixas sobre a irritação da pele. Uma empresa tem a esperança de resolver esses problemas com um sensor bioquímico que adere à pele como um curativo e manda leitura contínua da glicose do sangue para um dispositivo portátil sem fio.


Um bom nível de glicose no sangue é essencial para a saúde de um indivíduo, especialmente diabéticos, cujos corpos produzem nenhum ou muito pouco do hormônio insulina regular da glicose. Como os níveis elevados de glicose no sangue podem levar a uma longa lista de problemas graves de saúde – glaucoma, lesões nervosas e doenças do coração, só para citar alguns – diabéticos devem testar os seus níveis de glicose várias vezes ao dia, geralmente utilizando um dispositivo de punção para furar a ponta do dedo e tirar sangue.

Echo Therapeutics, com sede em Franklin, Massachusetts, está desenvolvendo um sistema de monitoramento contínuo da glicose transdermal, uma rede sem fio e livre de agulhas chamado Symphony tCGM para diabéticos (há cerca de 24 milhões nos Estados Unidos) e para uso em unidades hospitalares de cuidados intensivos.

Symphony tCGM tem três componentes básicos: a Prelude SkinPrep System, dispositivo aproximadamente do tamanho e forma de um barbeador elétrico, que raspa a superfície morta mais externa da pele (microdermoabrasão), deixando uma mancha do tamanho de uma moeda; um biossensor de glicose que é aplicado lá (em geral no peito ou parte superior das costas) e também um dispositivo sem fio que lê os níveis de glicose do biossensor.


O Prelude remove a pele e cabelo que podem interferir na leitura do biossensor. Ele passa minúsculos impulsos elétricos na pele, explica o presidente e CEO da Echo Terapêutica, Patrick Mooney. Com base na resposta a esses impulsos, o Prelude pode determinar quando viveu aquela célula subjacente da pele, o que permite ao biossensor proporcionar uma leitura mais precisa. O paciente, então, aplica o biossensor em forma de disco no pedaço de pele preparada pelo Prelude. A membrana na superfície do biossensor detecta como a glicose se difunde para fora dos capilares do corpo. O sensor contém uma enzima que reage com a glicose e retransmite a indicação como um sinal elétrico. O impulso passa sem fio para um computador de mão, que registra as informações e monitora as leituras. Cada sensor pode ser usado por dois dias antes de ser substituído por um novo, e então usado no mesmo local ou em outro local tratado pelo Prelude.

O Tufts Medical Center, em Boston, passou vários anos como uma clínica de teste do Symphony eco tCGM. “Frequentemente, durante cirurgias, colhíamos amostras de sangue para testes instantâneos” dos níveis de glicose no sangue, independentemente de o paciente ser ou não diabético, afirma Michael England, chefe do centro de anestesia cardíaca de adultos. O monitoramento contínuo é particularmente importante durante a cirurgia, porque os níveis de insulina variam de acordo com o paciente. “A insulina regular dada às pessoas nas cirurgias pode demorar de 45 minutos a uma hora para fazer efeito”, diz ele.

England é coautor (juntamente com três pesquisadores da Echo) de um estudo de julho de 2008 no Journal of Diabetes Science and Technology, que indicou que a precisão das medições de glicose no sangue da Symphony foi comparável com as práticas mais comuns de desenho e análise de amostras de sangue. Esse achado foi consistente com os resultados de um estudo da tCGM Symphony que a Echo anunciou em novembro. Usando cerca de 900 leituras de glicose Symphony tCGM emparelhado com medições de referência de glicose no sangue (realizadas por meio de amostras de sangue), a Echo alegou sua tecnologia foi 97% precisa.

Além do seu potencial impacto sobre a cirurgia e manutenção diária da diabetes, diz Inglaterra, o monitoramento contínuo da glicose pode ajudar os médicos a entender melhor a insulina e como ela funciona no organismo. Cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo usam insulina, de acordo com o Centro de Diabetes Joslin, em Boston.

O único medidor de glicose não-invasivo que recebeu aprovação da FDA nos Estados Unidos não está mais no mercado. Em 2001, Cygnus, Inc., ganhou a aprovação para sua GlucoWatch, usado como um relógio de pulso a ser empregado em conjunto com exames de sangue convencionais para detectar as tendências e padrões nos níveis de glicose do paciente. O GlucoWatch administra uma pequena carga elétrica no pulso para trazer glicose á superfície da pele onde ela poderia ser medida a cada 10 minutos. O uso do dispositivo, no entanto, foi interrompido em 2007, após denúncias sobre sua precisão, o que causou irritação em alguns usuários.

Monitoramento da glicose é extremamente importante para os diabéticos, mesmo que um pouco invasiva – incluindo aqueles sistemas que paciente pica os dedos para a obtenção de sangue – são usados por milhões de pessoas e tem vendas na casa dos bilhões. “Todo mundo com quem falo no campo diabetes sente que o acompanhamento transdérmico é um mal necessário”, diz Robert Langer, professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT) .

England adverte, no entanto, que encontrar um sistema eficaz de monitoramento contínuo da glicose transdérmica é apenas um passo no controle da diabetes. Ainda não há consenso sobre o que constitui o “nível de certo de glicose” em diferentes pacientes, diz ele. Até que se determine o benefício de ter maior controle sobre os níveis de glicose no sangue, essa é uma “questão em aberto”, acrescenta. “Nós nunca tivemos a tecnologia para este estudo.”

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Anti-HIV
Um estudo internacional com a participação de 11 centros de pesquisas, entre eles a Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), revelou que o uso de um antirretroviral - um medicamento utilizado contra a AIDS - pode funcionar quase como uma vacina contra a doença.
Os cientistas descobriram que a pílula Truvada, uma combinação de dois antirretrovirais já existentes - o tenofovir e o entricitabina - pode reduzir em até 73% o risco de se contrair o vírus HIV.
Os resultados da pesquisa foram divulgados no dia 23 de novembro, após a publicação do artigo científico no periódico The New England Journal of Medicine, e representam um grande avanço na prevenção da Aids em todo o mundo.

Além de três centros de pesquisas brasileiros (USP, Fiocruz e UFRJ), o estudo foi conduzido por instituições do Equador (Guaiaquil), Peru (Lima e Iquitos), África do Sul (Cidade do Cabo), Estados Unidos (São Francisco e Boston) e Tailândia (Chiang Mai).
Participaram do estudo 2.499 voluntários, grupo composto por homens, travestis e transexuais femininas, que tinham como parceiros sexuais pessoas do sexo masculino. Os participantes foram avaliados por um período de três anos.
Os voluntários foram divididos em dois grupos: o primeiro recebeu o antirretroviral e o segundo, placebo. Eles foram orientados a tomar uma dose diária do comprimido.
Além disso, ambos os grupos foram aconselhados a adotar medidas preventivas e receberam preservativos, testes mensais para detecção do vírus e tratamento para DSTs.
Melhor do que vacina
No grupo que recebeu o antirretroviral, foi detectada redução geral de 44% no risco de infecção.
Os pesquisadores levaram em conta, nesta avaliação, todos os voluntários deste grupo, independente de terem tomado diariamente a medicação, conforme a recomendação inicial. Para participantes com mais de 50% de adesão aos comprimidos a eficácia foi de 50%.
Para os que relataram mais de 90% de adesão à medicação a proteção chegou a 73%.
Os testes com vacinas contra o HIV feitos até agora tiveram resultados modestos - apenas 31%, o que tem deixados os cientistas desanimados - veja Vacina anti-HIV: mito ou realidade?.
Proteção adicional
"O uso de medicamento em associação com medidas já bem estabelecidas de prevenção conferiu proteção adicional significativa contra infecção por HIV aos participantes", ressalta o infectologista da FMUSP, Esper Kallás, um dos autores da pesquisa.
O estudo concluiu que as intervenções de aconselhamento, redução de risco e distribuição de preservativos e gel tiveram impacto na redução do número de parceiros e aumento do uso de preservativos.
Durante o estudo, foram identificadas 64 infecções por HIV no grupo placebo e 36 no grupo medicamento. A equipe de pesquisadores da USP alerta, porém, que não é possível generalizar esses resultados a outros grupos de pessoas, tais como heterossexuais, adolescentes e mulheres. Para esses grupos, outros estudos de profilaxia pré-exposição estão em andamento.

Fonte: diario da saude.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Síndrome de Marfan

Em 2001, a equipe de Lygia da Veiga Pereira, coordenadora do Laboratório de Genética Molecular da Universidade de São Paulo (USP), produziu os primeiros camundongos geneticamente modificados no Brasil. Eram roedores com um defeito genético similar ao que causa em seres humanos a Síndrome de Marfan, doença caracterizada por problemas cardiovasculares, oculares e no esqueleto. Agora, quase dez anos após o experimento inicial, a mesma equipe de pesquisadores conseguiu refinar ainda mais o modelo animal da doença, desenvolvendo duas linhagens de animais que, embora carreguem o mesmo defeito genético, manifestam a doença de forma distinta. Os principais sintomas da Síndrome de Marfan são alongamento de mãos e pernas, desvio da coluna vertebral, deformidade torácica e problemas cardíacos e oculares.

Defeito genético

Inicialmente, os animais tinham alterações em um gene, o Fbn1, responsável pela síntese da fibrilina 1, proteína fundamental para a formação do tecido conjuntivo. Agora, os sintomas da doença aparecem de maneira mais aguda e precoce (três meses antes) na nova linhagem (129/Sv) do que na anterior (C57BL/6). Somente aos seis meses de idade, os roedores do segundo grupo atingem o mesmo nível de gravidade da doença que os animais do primeiro grupo apresentam aos três meses. A equipe da USP, que também inclui pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária e do Instituto de Ciências Biomédicas, criou até métodos quantitativos para medir a severidade das alterações clínicas mais significativas da síndrome. "Acreditamos que a atuação de genes modificadores pode alterar a velocidade do avanço da doença nas duas linhagens. Esses genes modificadores podem ser importantes para entendermos a progressão da síndrome em humanos", disse Lygia, que publica artigo sobre o estudo nesta quarta-feira (30/11) na edição on-line da revista PLoS One.

Clones genéticos

A síndrome de Marfan é uma doença autossômica dominante. Basta que uma das duas cópias do gene Fbn1 tenha alguma mutação patogênica para que o problema se manifeste clinicamente. O resultado com as duas linhagens animou os cientistas da USP. Mas a análise mais detalhada de um dos tipos de camundongos reservava uma surpresa ainda maior. Os animais da linhagem 129/Sv eram isogênicos - tinham, como clones genéticos, exatamente o mesmo DNA - e, ainda assim, expressavam clinicamente a doença em estágios completamente díspares.

Comparados com roedores de um grupo de controle, sem a doença, 16% dos 129/Sv podiam ser classificados como animais assintomáticos, 38% apresentavam um quadro tido como moderado da síndrome e 46% foram classificados como casos graves.

Nesse caso, não se pode atribuir os diversos graus de severidade da doença a eventuais diferenças no material genético dos camundongos. "Fatores epigenéticos podem estar por trás do surgimento de fenótipos (aparência física) distintos nos animais dessa linhagem", disse Lygia.

Epigenética

Modernamente, a epigenética é definida como o estudo de mudanças no funcionamento do genoma de um organismo que podem ser herdadas, passadas de uma geração a outra, apesar de não ter ocorrido qualquer alteração na sequência original de DNA.

A influência do ambiente e o fato de uma determinada parte do genoma ter vindo do pai (em vez da mãe) podem ser interpretados como fatores epigenéticos, como elementos que, embora externos ao código genético propriamente dito, podem ter repercussões na expressão (ativação) de genes e, assim, modificar a manifestação clínica de uma doença.

"A biologia é muito complexa e ainda não conhecemos todas as variáveis que influenciam o funcionamento dos genes", disse Lygia.

Sera que os humanos são capazes de prever o futuro?

E o que vem mostrando uma pesquisa que está provocando muinta polemica entre os cientistas, um grupo de pesquisadores chegou à conclusão de que eventos que ainda não aconteceram podem influenciar nosso comportamento. Em outras palavras, é como se prevêssemos o futuro. A precognição - o conhecimento do futuro ou a capacidade de prever eventos futuros - tem sido apregoada por parapsicólogos há décadas.Mas agora a demonstração vem de um experimento feito por cientistas acadêmicos, não vinculados a qualquer seita, e está descrito em um artigo que foi aceito para publicação em um periódico científico reconhecido.

O artigo, que foi aceito pelo Journal of Personality and Social Psychology, é o resultado de um trabalho de oito anos feito por Daryl Bem, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, que afirma que só submeteu o trabalho para publicação depois de ter verificado cuidadosamente que não se tratava de uma casualidade estatística.

Ele descreve uma série de experimentos envolvendo mais de 1000 estudantes voluntários.

Experimentos de previsão do futuro

Na maioria dos testes, Bem usou fenômenos psicológicos bem estudados e simplesmente inverteu a sequência, para que o evento geralmente interpretado como causa ocorresse depois do comportamento testado, em vez de antes, como seria natural.

Em um experimento, os alunos viam uma lista de palavras, devendo lembrar-se de algumas delas. A seguir, era feito o teste de memória. Mais tarde, os mesmos estudantes digitaram palavras que foram selecionadas aleatoriamente a partir da mesma lista.

Estranhamente, os estudantes se lembraram melhor das palavras que eles ainda iriam digitar mais tarde.

Em outro estudo, Bem adaptou estudos sobre o priming, o efeito que uma palavra subliminarmente apresentada tem sobre a reação de uma pessoa a uma imagem. Por exemplo, se alguém vê rapidamente a palavra "feio", ela vai demorar mais tempo para decidir se a foto de um gatinho, ou algo semelhante, mostrada na sequência, é agradável ou não.

Ao fazer o experimento de trás para a frente, Bem descobriu que o efeito do priming parece funcionar tanto para a frente no tempo como para trás.

Futuro e passado

Segundo o cético Krueger - cético, em um sentido mais moderno, parece ser um termo aplicado a cientistas que não aceitam comprovações obtidas pela própria ciência - afirma que o uso de fenômenos psicológicos muito estudados foi "uma jogada de gênio", ao contrário dos parapsicólogos, que usam metodologias difíceis de serem aferidas.

O artigo de Bem tem sido mais destrinchado do que o próprio fenômeno que ele estudou. "Este artigo passou por uma série de revisões de alguns dos nossos comentadores mais confiáveis," disse Charles Judd, da Universidade do Colorado, do conselho editorial da revista Journal of Personality and Social Psychology.

Vários pesquisadores e comentadores não demoraram para lançar críticas ao pesquisador e à própria revista, por ter aceito o artigo. Mas todas as críticas se baseiam no "ceticismo" e, até agora, ninguém conseguiu demonstrar qualquer falha na pesquisa.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Diabetes

11 coisas que você ainda não sabe sobre o diabete

O canadense Frederick Banting (1891–1941), vencedor do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1923 por ser um dos descobridores da insulina, nasceu em um 14 de novembro. Seu trabalho foi tão importante para quem sofre com altas doses de açúcar no sangue que hoje a data é reservada para o Dia Mundial do Diabete. Nela, lançam-se campanhas para informar a população sobre essa ameaça à saúde. No entanto, a julgar pelos dados recentes, muitos outros dias deveriam ser marcados no calendário para discutir o transtorno.

Ao redor do globo, 285 milhões de pessoas são diabéticas, sendo que 12 milhões delas estão no nosso país — 15% dos brasileiros padecem do problema. “E o pior é que apenas metade dessa gente sabe disso”, ressalta Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista da Universidade de São Paulo, a USP, em Ribeirão Preto. Um dos motivos para esse desconhecimento tem a ver com o fato de o distúrbio geralmente ser silencioso. Ou seja, na maioria dos casos, seus estragos só serão sentidos muitos anos depois de a doença ter se instalado.

Mas, verdade seja dita, há carência de informações para o público. Foi por esse motivo que SAÚDE! resolveu recorrer a um time de especialistas para explicar o que há de mais importante e novo sobre o tema. Muita gente nem desconfia que pequenas mudanças no dia a dia fazem uma grande diferença quando o assunto é diabete. “Pesquisas indicam que pessoas sob risco de ter esse distúrbio diminuem em cerca de 60% a probabilidade de desenvolvê-lo ao modificarem seus hábitos”, relata o endocrinologista Jairo Hidal, vice-presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Fonte: revista saude

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Marcapasso a laser regula batimentos cardíacos com luz



Marcapassos a laser regula batimentos cardíacos com luz
A ideia de usar o laser infravermelho pulsado em um coração embrionário veio da leitura de um artigo científico pouco conhecido, publicado nos anos 1960. [Imagem: Michael Jenkins]

Ritmo de luz
Não são apenas exercícios físicos e estar apaixonado que têm potencial para acelerar o coração - um feixe de raio laser também, acabam de descobrir cientistas das universidades Case Western e Vanderbilt, nos Estados Unidos.
Naquilo que poderá se transformar em uma tecnologia revolucionária para uma nova geração de marcapassos, os cientistas conseguiram induzir contrações musculares no coração de cobaias, sem danos para o tecido cardíaco, aplicando-lhe pulsos de laser.
Os resultados foram publicados na revista Nature Photonics.
Defeitos congênitos no coração
Segundo os cientistas, este dispositivo não-invasivo poderá se transformar em um instrumento importante para a compreensão de como fatores ambientais que alteram os batimentos cardíacos de um embrião podem levar a defeitos congênitos.
Ele também pode ajudar nas pesquisas de eletrofisiologia cardíaca ao nível das células, do tecido e do órgão. E, possivelmente, ao desenvolvimento de uma nova geração de marcapassos.
"Os mecanismos por trás de muitos defeitos congênitos não são bem conhecidos. Mas, há uma suspeita de que, quando o coração embrionário bate mais lento ou mais rápido do que o normal, isto altera a regulação genética e altera o desenvolvimento," diz Michael Jenkins, coautor da pesquisa.
"Se conseguirmos controlar o ritmo com precisão, poderemos descobrir como estrutura, função e expressão gênica trabalham em conjunto," diz Watanabe Michiko, outra membro da equipe.
Como o laser faz o coração bater?
A ideia de usar o laser infravermelho pulsado em um coração embrionário veio da leitura de um artigo científico pouco conhecido, publicado nos anos 1960, quando cientistas verificaram que a exposição contínua à luz visível acelerava o ritmo cardíaco de um embrião de galinha.
Por outro lado, Eric Jansen, que participou da pesquisa, já havia usado um laser infravermelho para estimular nervos.
Eles, então, levantaram a hipótese de que a luz infravermelha pulsante poderia a estimular um coração embrionário.
Os cientistas acreditam que os pulsos de luz infravermelha criam um gradiente de temperatura no tecido do coração, abrindo canais iônicos em cascata ao longo de uma célula do coração. Este efeito dispara impulsos elétricos em larga escala, que fazem o coração contrair.
Marcapassos infantil
A pesquisa ainda está no início, "mas acreditamos que isso tem implicações interessantes, especialmente se pudermos alcançar os mesmos resultados no coração de adultos," dizem eles.
O grupo já começou esta nova etapa da pesquisa, fazendo agora experiências com tecido cardíaco de adultos, para determinar se o laser pode ser utilizado como um marcapasso implantável ou para manter o ritmo cardíaco de adultos durante uma cirurgia ou outro procedimento clínico.
Para Watanabe, a descoberta poderá permitir o desenvolvimento de um marcapassos para crianças e bebês, ou mesmo para um feto ainda dentro do útero.
No entanto, muitos estudos deverão ainda ser feitos para avaliar se o mecanismo vai funcionar e se será seguro.
Em corações de crianças ou jovens, o uso de eletrodos - que é a técnica convencional, que usa os fios para levarem eletricidade e controlar o ritmo do coração - pode causar danos e o uso a longo prazo dos marcapassos tradicionais pode levar à insuficiência cardíaca, explica a Dra. Watanabe.
 
Fonte: Redação do Diário da Saúde

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Super interessante:Japoneses criam robo que navega e faz cirurgia no interior do corpo humano

Os robôs japoneses têm sido uma das principais estrelas da alta tecnologia há vários anos. E não é para menos. É do Japão que têm vindo não apenas as mais recentes novidades nesta área, mas também aquelas que mais impressionam pelo nível técnico alcançado.
Agora é a vez do CapCel, um micro-robô que poderá ser inserido no interior do corpo humano e guiado remotamente para fazer tratamentos médicos, cirurgias ou simplesmente para fotografar áreas suspeitas ou lesionadas.
O minibot mede 2 centímetros de comprimento por 1 centímetro de diâmetro e é encapsulado em um revestimento plástico biocompatível e facilmente esterilizável. Seu peso é de apenas 4,6 gramas, graças ao desenvolvimento de um circuito integrado que contém toda a sua parte eletrônica em um único chip.
Em vez de controles remotos, que poderiam aumentar muito o seu tamanho, o CapCel move-se livremente no interior do corpo humano por meio de campos magnéticos aplicados externamente. Com essa solução, além de dar ao mini-robô a capacidade para fazer movimentos precisos, os cientistas aumentaram ao máximo a capacidade de equipamentos úteis que ele pode carregar.

Robô faz cirurgia
Embora a nanotecnologia aponte para a possibilidade, ainda que num futuro distante, de se construir robôs microscópicos para inserção no corpo humano, o mais avançado robô médico que se aproxima desse conceito apresentado até agora deve ser engolido pelo paciente. Logo, sua atuação limita-se à região do trato gastrointestinal e unicamente para a captura de imagens.
"Este novo robô tem a capacidade para efetuar tratamentos no interior do corpo humano, eliminando a necessidade de cirurgia em alguns casos," diz o pesquisador Masaaki Makikawa.

Múltiplas funções
O Dr. Masaaki Makikawa, da Universidade Ritsumeikan, construiu nada menos do que cinco protótipos, cada um com uma funcionalidade diferente. Um possui uma câmera, outro um farol para iluminação e os outros são equipados com diferentes tipos de garras.
A equipe do Dr. Makikawa já testou o CapCel em animais inclusive atuando em conjunto: um robô fazia a iluminação do local, outro filmava, enquanto um terceiro fazia a coleta do tecido. Imagens de ressonância magnética tiradas antes da cirurgia robótica guiam a navegação do mini-robô.
Todas as informações captadas pelos robôs são passadas para um computador por meio de um cabo de 2 milímetros de diâmetro. Além de meio da comunicação, o cabo serve também como garantia de segurança, na eventualidade de algum problema técnico que impeça que o robô volte sozinho ao local da incisão por onde ele foi inserido.

Fonte: Site inovacaotecnologica.com

segunda-feira, 8 de novembro de 2010


Carta Brasileira dos Direitos do Paciente
Os participantes do II Congresso de Humanização do Hospital e da Saúde, realizado em São Paulo, de 13 a 15 de agosto de 1982, e promovido pelo Centro São Camilo de Desenvolvimento em Administração da Saúde.
- coerente com os objetivos mais elevados de suas profissões e solidários com a pessoa enferma, objetivo e sujeito de seu atendimento;
- testemunhando seu respeito pelos direitos humanos e pela liberdade e dignidade da pessoa que servem;
- considerando as necessidades bio-psiquico-sociais do enfermo;  
- considerando o direito á saúde assegurado pela constituição brasileira a todo o cidadão;
- crendo na possibilidade da prática de uma medicina verdadeira voltada para o homem integral;
- considerando a necessidade de evitar agressões de qualquer ordem ao enfermo e de integrá-lo como elemento ativo no processo terapêutico;
- considerando que o desenvolvimento tecnológico verificado na área da saúde pode gerar uma despersonalização dos cuidados prestados aos pacientes;
- proclama esta CARTA BRASILEIRA DOS DIREITOS DO PACIENTE que servirá como ponto de referencia para o exercício profissional da equipe de saúde e para a operação das instituições desta área.

Toda pessoa que necessita de cuidados de saúde tem direito:
1- á saúde e á correspondente educação sanitária para poder participar ativamente da preservação da mesma.
2- De saber como, quando e onde receber cuidados de emergência
3- Ao atendimento sem qualquer restrição de ordem social, econômica, cultural, religiosa e social ou outra.
4- Á vida e á integridade, física, psíquica e cultural.
5- Á proteção contra o hipertencinismo que viola seus direitos e sua dignidade como pessoa.
6- Á liberdade religiosa e á assistência espiritual.
7- De ser respeitado e valorizado como pessoa humana.
8- De apelar do atendimento que fira sua dignidade ou seus direitos como pessoa.
9- De ser considerado como sujeito do  processo de atendimento a que será submetido.
10- De conhecer seus direitos a partir do inicio do tratamento.
11- De saber se será submetido a experiência, pesquisas ou praticas que afetem o seu tratamento ou sua dignidade e de recusar submeter-se as mesmas.
12- De ser informado a respeito do processo terapêutico a que será submetido, bem como de seus riscos e probabilidade de sucesso.
13- De solicitar a mudança de médico, quando o julgar oportuno, ou de discutir seu caso com um especialista.
14- Á assistência médica durante o tempo necessário e até o limite das possibilidades técnicas e humanas do hospital.
15- De solicitar e de receber informações relativas aos diagnósticos, ao tratamento e aos resultados de exames e outras práticas efetuadas durante sua internação.
16- De conhecer as pessoas responsáveis pelo tratamento e de manter relacionamento com as mesmas.
17- A ter seu prontuário devidamente preenchido, atualizado, e mantido sem sigilo.
18- A rejeitar, até os limites legais, o tratamento que lhe é oferecido e a receber informações relativas ás conseqüências de sua decisão.
19- Ao sigilo profissional relativo á sua enfermidade por parte de toda a equipe de cuidados.
20- A ser informado do estado ou da gravidade de sua enfermidade.
21- De ser atendido em instituição com serviço adequados.
22- De conhecer as normas do hospital relativas á sua internação.
23- De receber explicações relativas aos componentes da fatura independente da fonte de pagamento.
24- De receber familiares ou outras pessoas estranhas á equipe de cuidados.
25- De deixar o hospital independente de sua condição ou situação financeira mesmo contrariando o julgamento do seu médico e do hospital, embora, no caso deva assinar seu pedido de alta.
26- De recusar sua transferência para outro hospital ou médico até obter todas as informações necessárias para uma aceitação consciente da mesma.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Clorestero

Entenda os riscos:
 Cerca de 40% dos brasileiros estao com as taxas elevada, pondo assim suas vidas en riscos.

Taxas ideais

Se todos os brasileiros fizessem agora um exame de sangue para medir o colesterol, cerca de 40% veriam que a taxa já ultrapassou os limites saudáveis. Isso mesmo. Quase metade da população enfrenta problemas com esse conhecido vilão, sempre associado a infartos e derrames quando está em excesso. Mas a grande verdade é que sem ele a gente não sobreviviria. O colesterol é essencial ao organismo pois desempenha funções vitais. Ele serve de matéria-prima para a produção de hormônios, do ácido biliar que regula a digestão e da vitamina D, e entra na construção de membranas celulares. E essas são apenas algumas de suas nobres funções. Então o jeito é manter suas taxas no devido lugar. Apesar de conhecido como gordura, quimicamente ele é um álcool. A confusão tem razão de ser: de fato o colesterol se comporta como um lipídeo pois só circula acoplado a moléculas chamadas de lipoproteínas - que, como o próprio nome diz, estão cheias de lipídeos e proteínas. Conforme a carga de colesterol que elas carregam, elas podem ser dois tipos: LDL, conhecido como mau colesterol, ou HDL, o famoso bom colesterol. 

Os valores considerados ideais no sangue dependem dos fatores de risco da pessoa:
Adultos saudáveis:
Colesterol total até 200 mg/dl
LDL menor que 160
HDL acima de 40 (mulheres devem ter essa taxa acima de 50)

Quem tem mais de dois fatores de risco (fumo, hipertensão, histórico familiar, obesidade):
• LDL abaixo de 130
• HDL acima de 45 (mulheres acima de 50)

Pessoas com doenças coronarianas ou diabete:
• LDL menor que 100
• HDL maior que 45
(mulheres acima de 50)

*Os médicos ainda não chegaram a um novo consenso, mas a tendência é que essa gente deva manter as taxas de LDL ainda mais baixas, em torno de 70.

O COLESTEROL DAS CRIANÇAS
Nos últimos anos tem aumentado, e muito, o número de crianças com altos níveis de colesterol. A culpa aqui é da alimentação dos pequenos, cada vez mais rica em comidas industrializadas e fast-food. O risco para essa turminha é enorme: quanto mais tempo esse vilão perambula pelo sangue, mais estragos é capaz de fazer. E atenção: o valor ideal para os pequenos é diferente dos adultos. Para eles, um colesterol total de 170 já é alto demais.
Fonte: Revista Saude, 

Próstata aumentada é tratada com medicamento contra colesterol

Um medicamento para baixar o colesterol reduziu a dimensão da próstata aumentada de hamsters da mesma forma que a droga comumente usada no tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB).

Juntos, os dois medicamentos funcionam melhor ainda.

A conclusão é de cientistas do Hospital Infantil de Boston, nos Estados Unidos. O estudo foi publicado na revista Journal of Urology.

"Nós não sabemos o mecanismo, mas os resultados sugerem-nos que a redução do colesterol tem o potencial para reduzir a HBP nos homens," diz a orientadora do estudo, Keith Solomon.

"Isso traz a possibilidade de que outras terapias de redução do colesterol, incluindo exercícios e dieta, possam impedir o desenvolvimento da hiperplasia prostática benigna," diz Solomon.

Hiperplasia prostática benigna

Por razões desconhecidas, cerca de metade dos homens com mais de 50 (e 80 por cento dos homens com 80 anos) desenvolvem a HBP, que, na maioria das vezes, se torna evidente pelo alargamento da próstata.

A hiperplasia prostática benigna leva à dificuldade para urinar, dor e outros sintomas, que podem provocar redução significativa da qualidade de vida. Em estágios avançados, a HBP pode levar à insuficiência renal.

Os tratamentos médicos e cirúrgicos padrões normalmente se voltam para a próstata e, geralmente, levam a uma redução de sintomas, mas não sem efeitos colaterais significativos em alguns homens, disse Solomon.

Aumento da próstata e colesterol

O estudo associa o colesterol com a progressão da doença e sugere uma possível nova estratégia de prevenção e tratamento. Estas últimas descobertas surgiram a partir de experimentos com uma colônia de hamsters sírios que apresentaram a ampliação da próstata de forma natural.

Kristine Pelton, principal autora da pesquisa, testou a ezetimiba, uma droga hipercolesterolêmica (Zetia, da Merck) contra a finasterida (Proscar, Propecia, da Merck), uma terapia padrão para o tratamento da HBP.

A ezetimiba reduziu a hipertrofia prostática em hamsters idosos tão eficazmente quanto a finasterida. A combinação dos dois medicamentos funcionou melhor do que qualquer um deles sozinho.

Em uma descoberta inesperada, a patologista e coautora Dolores Di Vizio observou que a finasterida causou atrofia da próstata dos hamsters, enquanto a ezetimiba não.

Isto é uma evidência de que o medicamento redutor de colesterol inibe a BPH por um mecanismo novo, diferente da rota usada pelo medicamento tradicional para a condição.

Testes em humanos

O potencial efeito terapêutico da redução do colesterol sobre a próstata aumentada começou a ser estudado há 40 anos, pelo coautor do estudo, Carl Schaffner, que obteve resultados semelhantes em modelos pré-clínicos usando um medicamento diferente para baixar o colesterol.

Os pesquisadores agora querem testar doses mais baixas de ezetimiba e finasterida para ver se a condição pode ser revertida com menos efeitos colaterais.

Eles também querem avaliar a redução profilática do colesterol para determinar se o aumento da próstata pode ser evitado, e se os genes e proteínas mediadoras do efeito do colesterol na próstata podem ser identificados.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Superbactéria resistente a antibióticos já matou pelo menos 18 pessoas no Brasil

Uma superbactéria que infecta pacientes nos hospitais e internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) está espalhando medo no Distrito Federal e São Paulo. Em Brasília 135 pessoas estão infectadas com a bactéria. Na capital paulista, estima-se que 90 pessoas já foram contaminadas desde o início do ano. Pelo menos, 18 pessoas morreram por causa da infecção, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em Santa Catarina, não há registros sobre a infecção.

O uso indiscriminado de antibióticos é a causa da infecção pela Klebsiella pneumoniae Carnapenemase (KPC), conforme especialistas. As autoridades de saúde alegam que a ingestão descontrolada dos medicamentos baixa a imunidade dos pacientes, o que facilita a contaminação pela superbactéria.

A KPC é a mutação genética de uma bactéria que existe no corpo humano e que, em geral, é inofensiva. Ao sofrer a mutação torna-se resistente à maioria dos antibióticos que deveriam destruí-la. Esses medicamentos destroem as bactérias normais, mas as mutantes sobrevivem e se reproduzem.

O primeiro caso foi no Recife em 2006. Depois, outros foram registrados no Distrito Federal, Paraíba, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Novos casos estão sendo investigados no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

O ministério da Saúde alerta que a higiene é a forma mais eficaz de evitar a infecção. Recomenda-se lavar bem as mãos sempre que sair de um hospital, passar álcool em gel e usar luvas e máscaras para evitar o contágio.

Antibiótico só com receita

Para conter o avanço da KPC em outras áreas do país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai editar novas regras que dificultarão a venda de antibióticos nas farmácias brasileiras. As receitas passarão a ser retidas pelas farmácias para evitar a reutilização do documento sem a prescrição do médico.

Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a medida passa a valer a partir de dezembro.

_ Estamos acompanhando de perto (os casos de contaminação pela KPC). A Anvisa está concluindo uma nova regulamentação a partir da qual o acesso ao antibiótico nas farmácias só se dará por meio de receita médica_ disse Temporão na terça-feira, após a assinatura da criação da secretaria especial de Saúde Indígena. 

Fonte: DIÁRIO.COM.BR

Criada tinta capaz de matar superbactérias resistentes a antibióticos

Usando as técnicas da nanotecnologia e uma enzima natural, cientistas desenvolveram uma tinta capaz de eliminar a temível superbactéria resistente a antibióticos que tem vem infectando hospitais ao redor do mundo.

Superbactéria MRSA

Os pesquisadores do Instituto Politécnico Rensselaer, nos Estados Unidos, descobriram como criar um revestimento em nanoescala que erradica a MRSA (Methicillin Resistant Staphylococcus aureus).

Durante os testes, 100% da MRSA em solução morreu dentro de 20 minutos em contato com uma superfície pintada com tinta látex misturada com o nanorrevestimento.

Segundo os pesquisadores, a tinta poderá ser aplicada em instrumentos cirúrgicos, móveis e mesmo nas paredes dos hospitais.

"Aqui nós temos um sistema onde a superfície contém uma enzima que é segura para se lidar, não parece desenvolver resistência, não vaza para o meio ambiente e não se entope com restos celulares. A bactéria MRSA entra em contato com a superfície e simplesmente morre," explica Jonathan Dordick, coordenador da pesquisa.

Nanotubos com enzimas

O segredo do aditivo para a tinta está na mistura de nanotubos de carbono com a lisostafina, uma enzima natural usado por cepas não-patogênicas de bactérias Staph para se defender contra a Staphylococcus aureus, incluindo a MRSA.

A enzima é ligada aos nanotubos de carbono por uma cadeia de polímero flexível, o que aumenta sua capacidade de atingir as bactérias MRSA.

O compósito nanotubo-enzima resultante pode ser misturado em qualquer acabamento de superfície - nos testes, ele foi misturado com tinta látex comum, usada para pintar paredes.

Ao contrário de outros revestimentos antimicrobianos, a cobertura é tóxica somente para a MRSA, não depende de antibióticos e não sofre lixiviação, ou seja, não libera substâncias químicas no ambiente ao longo do tempo.

As bactérias mortas também não entopem o sistema, que continua ativo, podendo ser lavado repetidamente sem perder eficiência.

"A lisostafina é extremamente seletiva," diz Dordick. "Ela não funciona contra outras bactérias e não é tóxica para as células humanas. Nós passamos um bom tempo demonstrando que a enzima não sai da tinta durante os experimentos."

Autismo poderá ser detectado por ressonância magnética


Autismo com MRI

Cientistas da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, deram um passo importante rumo ao diagnóstico do autismo por meio de um exame de ressonância magnética (MRI).

Quando totalmente desenvolvido e aprovado pelas autoridades de saúde, o nome exame será um avanço importante que poderá ajudar a identificar o problema mais cedo nas crianças e permitir melhores tratamentos e melhores resultados para as pessoas com o transtorno.

Os resultados promissores foram publicados pela equipe do Dr. Jeffrey Anderson, na revista científica Cerebral Cortex

Brasileiros descobrem mecanismos da atrofia muscular em diabéticos

"Os resultados abrem perspectivas para o desenvolvimento de novos tratamentos para inibir a perda de massa muscular observada nos portadores desta doença."
Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, desvendaram um dos mecanismos moleculares envolvidos na atrofia muscular associado ao diabetes.

No mês passado, o estudo recebeu o prêmio de melhor trabalho apresentado no RNA interference and micro-RNA Europe Conference 2010, que aconteceu em Dublin, Irlanda.
Confira....










segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Brasileiros avançam rumo a medicamento para Doença de Chagas

"Não existe um medicamento seguro para tratar o mal de Chagas, o que torna ainda mais importante a descoberta de moléculas com potencial para se tornar fármacos e, posteriormente, medicamentos."

A descoberta de moléculas importantes para uma enzima do parasita Trypanosoma cruzi, causador da Doença de Chagas, pode abrir novos caminhos no desenvolvimento de fármacos para o tratamento dessa doença.

A pesquisa, do Instituto de Química de São Carlos, ligado à USP, constatou que, na presença de certas moléculas, a atividade enzimática diminuiu, o que interfere no ciclo de vida do parasita.

"Fiz ensaios in vitro, nos quais isolei a enzima em solução e percebi que a atividade enzimática foi diminuindo na presença das moléculas", explica Juliana Cheleski, autora da pesquisa.