Saúde um Direito de Todos

A saúde "é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante a políticas saciais e econômica que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário à ações e serviços para sua promoção, proteção e recumperação." conforme esta garantido e definido no Cap. II Dos Direitos Sociais, Art. 6º e Cap. II Da Seguridade Social, Seção II Da Saúde, Art. 196 da Constituição da República Federativa do Brasil.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Locais de aplicação de Insulina

A insulina deve ser aplicada no tecido subcutâneo, para absorção adequada.
É importante conhecer os locais corretos e saber utilizá-los. Uma vez que as aplicações serão freqüentes é importante também fazer os rodízios dessas áreas para evitar as lipodistrofia.

Os locais de aplicações de insulina estão ilustrados abaixo, através do mascote do site.

Mascote de frente Mascote de costas
clique na imagem para ver em tamanho maior

Vale lembrar que a absorção adequada da insulina depende do local da aplicação.

As seqüências para absorção mais rápida da insulina são: abdome, braços, coxas e glúteos.
  • Abdome: região abdominal, exceto no espaço entre 3 dedos à direita ou à esquerda do umbigo. Não é recomendado aplicar nem acima nem abaixo do umbigo por ser desconfortável.
  • Braços: região posterior externa do braço, no espaço entre 3 dedos abaixo do ombro e 3 dedos acima do cotovelo.
  • Coxas: região frontal e lateral superior da coxa, no espaço entre 4 dedos abaixo da virilha e 4 dedos acima do joelho.
  • Nádegas: região superior lateral externa do glúteo, tendo como referência a prega interglútea.
Alguns cuidados especiais após a aplicação de insulina:

Não friccionar o local;
Não tomar banhos quantes;
Escolha o local da aplicação de acordo com as atividades físicas a serem realizadas no dia;
Não fazer compressas frias ou quentes.

Insulina Injetável

A insulina foi descoberta no inicio do século XX e representou um marco na história da medicina por ser uma alternativa para uma doença que praticamente não existia tratamento.
A insulina só pode ser administrada por injeção, porque ela é destruída no estômago se administrada oralmente.
Embora a insulina administrada subcutaneamente seja tão boa quanto a insulina produzida pelo pâncreas, ela é mais difícil de ser regulada. O pâncreas normal sente o aumento da glicose no sangue depois de uma refeição e, imediatamente, ajusta o suprimento de insulina. A insulina injetada, porém, é absorvida pelo sangue independente das quantidades de glicose presentes.

Insulina NPH:
É uma insulina de ação basal. Começa a agir horas após a aplicação e tem pico de ação em cerca de 8 a 10 horas após sua aplicação.
É usada para controlar a glicemia nos períodos em que não estamos nos alimentando (basal).

Insulina Regular:
É uma insulina de ação rápida, que age controlando a glicemia pós-prandial. Como tem um pico de ação um pouco retardado, deve ser injetado, no mínimo, meia hora antes das refeições. Seu pico de ação ocorre, aproximadamente 3 horas após sua aplicação.
Insulina Asparte: 

 É um análogo da insulina que tem ação ultra-rápida, com inicio de ação e pico de concentração rápida, cerca de 1 hora após a aplicação. Portanto pode ser aplicada imediatamente antes ou imediatamente após as refeições.
Insulina Bifásica: 

 Trata-se de uma insulina que tem dois componentes em sua formula: um de ação intermediário N (70%) do total e outro de ação ultra-rápida (30% restante). Portanto quando se aplicam, por exemplo 10 UI dessa insulina, na verdade estão sendo administradas 7UI de insulina N e 3UI de insulina Asparte. Traz, portanto maior conveniência, pois não é necessário que se prepare a mistura antes da administração.
Insulina Detemir: 

 Detemir é uma insulina de longa duração, com mecanismo de ação para reduzir os níveis de glicose no sangue com mais previsibilidade que as demais insulinas basais.
Dicas e Cuidados com a Insulina  

• Nunca exponha a insulina ao sol e evite o calor excessivo;
• Não agite violentamente o frasco da insulina;
• Manter em geladeira de uso doméstico, acima das gavetas  dos vegetais numa temperatura entre 2º e 8ºC;
• Evite colocar a insulina na porta, onde há uma maior variação de temperatura;
• Não congele a insulina e nunca guarde e transporte junto com gelo seco;
• Após a abertura do frasco ou refil poderá permanecer fora da geladeira em temperatura ambiente, de preferência dentro da sua própria caixa;
• Nunca utilize insulina com data de validade vencida; ou se apresentar alteração na cor ou aspecto turvo;
• Caso a insulina esteja na geladeira, retirá-la de 10 a 15 minutos antes de iniciar sua utilização.

Insulina Inalável: Anvisa aprova Exubera, a primeira insulina humana inalável

O Medicamento é a única insulina não-injetável aprovada desde a descoberta da substância, na década de 20. A primeira insulina humana inalável acaba de ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Trata-se de Exubera, uma nova e eficaz alternativa de tratamento para o diabetes tipo 1 e 2. Diferentemente dos medicamentos já existentes no mercado, Exubera não é um produto injetável, o que deverá aumentar a adesão dos pacientes ao tratamento.
O medicamento é uma insulina em pó, de ação rápida, administrada por inalação oral antes das refeições. O blister de Exubera é colocado no inalador e, após o acionamento de um gatilho que comprime o ar e perfura o blister, a insulina em pó é liberada para ser inalada pela boca. Dessa forma, a substância é absorvida pelos pulmões e segue para a corrente sanguínea.
Exubera foi testado em cerca de 2.500 pacientes portadores de diabetes tipo 1 e 2 - parte deles durante mais de sete anos. O perfil de segurança do medicamento, incluindo efeitos sobre a função pulmonar, foi extensivamente estudado.
O medicamento recebeu aprovação para o tratamento de pacientes adultos com diabetes tipo 2 que não obtêm o controle adequado da doença com medicações orais e, portanto, precisam de terapia com insulina. O produto é indicado também para pacientes com diabetes tipo 1, complementando o tratamento com insulina injetável.
“Por se tratar de uma terapia não-invasiva, Exubera poderá aumentar as chances de início precoce do tratamento, já que muitos pacientes adiam o uso da insulina por causa das injeções”, afirma João Fittipaldi, diretor médico da Pfizer. “Com o melhor controle glicêmico espera-se uma diminuição nas complicações do diabetes levando o paciente a uma melhor qualidade de vida”, acrescenta.
O produto foi aprovado em janeiro pela EMEA e FDA, agências que regulam a venda de medicamentos na Europa e nos Estados Unidos, respectivamente. Alemanha e Reino Unido são os primeiros países a comercializar Exubera desde maio. A expectativa é que o medicamento chegue ao mercado brasileiro entre o fim de 2006 e o início de 2007.
No Brasil, o diabetes tipo 2 atinge cerca de 5 milhões de pessoas com mais de 40 anos. No mundo, há cerca de 194 milhões de portadores desse tipo de diabetes, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, em 2030, o número aumentará para 366 milhões.
Fundada em 1849, a Pfizer é uma indústria farmacêutica de origem norte-americana que pesquisa, desenvolve e comercializa medicamentos líderes nas áreas de saúde humana e animal, além de algumas das marcas mais conhecidas no setor de consumo. Presente em mais de 180 países, a empresa está no Brasil desde 1952 e, atualmente, tem cerca de 2 mil funcionários.

Atenção: não tome medicamentos sem prescrição medica, procure seu medico, so ele poderar lhe indicar o melhor tratamento.

domingo, 11 de abril de 2010

7 saídas para a dor nas costas

Se você não sofre desse tormento, com certeza conhece um amigo ou parente que vive se queixando. A coluna é, de fato, o epicentro de um dos principais males do século 21, e o mal-estar que provoca pode resistir aos tratamentos convencionais. Felizmente, novas pesquisas trazem soluções certeiras para acabar com o martírio

Cuidadosa com o Pé Diabetico

" É neles que nos apoiamos; 
são eles que nos levam de um lado para o outro.
Dependemos deles para não dependermos de ninguém... "

A palavra pé, que vem de “podos”, em grego, relaciona-se à palavra “paidos”, que quer dizer criança. Cuidar dos pés de alguém é cuidar da criança que o habita, cuidar de nossas raízes, do começo de tudo.
Todas as pessoas devem aprender a cuidar dos pés, os portadores de Diabetes devem aprender a cuidar com muito mais afinco, pois complicações freqüentes podem ser evitadas com prevenção.
A Diabetes facilita o aparecimento de infecções através da Neuropatia Diabética (doença dos nervos periféricos) e de problemas devido à má circulação do sangue.

Como todas as partes do corpo, os pés necessitam de aportes apropriados de sangue e com ele de oxigênio. Se isso não acontece, as infecções, as doenças vasculares e as doenças decorrentes da falta de circulação podem ocorrer.

Sinais que podem significar problemas:

  • Dormência nos pés;
  • Ausência ou não crescimento de pelos nos pés e pernas;
  • Micoses interdigitais;
  • Presença de feridas e secreções;
  • Pele seca, escamosa ou brilhante;
  • Pontas dos pés arroxeadas, cianóticas;
  • Aparecimento de rachaduras nos calcanhares;
  • Perda de sensibilidade;
  • Formigamento ou dor nos pés;
  • Presença de calos em pontos de pressão dos pés;
  • Aparecimento de cãibras em repouso ou ao caminhar.

Como cuidar dos seus pés?

    • Examine seus pés todos os dias: preste atenção em mudanças de coloração e temperatura; olhe cada um dos dedos e entre eles; procure por infecções, cortes, bolhas, calos, feridas. Se não conseguir fazer isso sozinho, peça ajuda a um familiar ou amigo, use um espelho para olhar a sola dos pés.
    • Para a higienização dos pés, use água morna. Nunca verifique a temperatura da água diretamente com os pés. Faça isso com o cotovelo. Deixe a água cair devagar, passe o sabonete delicadamente e enxágüe. Na hora de secar, não esfregue, enxugue entre os dedos, aplique creme hidratante ou óleo sobre a pele do dorso, nunca entre os dedos, na sola dos pés e em feridas e cortes. Evite talco, pois pode causar ressecamento da pele.
    • Aproveite para cortar as unhas após o banho, pois elas estarão amolecidas. Faça isso em um local com boa iluminação. Se não puder ver as unhas ou apresentar problemas de sensibilidade nos pés, peça alguém para fazer por você. Dê preferência a cortadores de unhas ou a tesouras com pontas redondas, pois a possibilidade de se machucar diminui bastante. Corte as unhas retas, nunca corte os cantos das unhas, assim você evita a unha encravada e muitas infecções. Não use objetos afiados e pontiagudos, pois eles podem machucar. Não corte calos com gilete, no máximo use lixas próprias. Consulte um podólogo para tratar os calos e consulte um médico em caso de micose nas unhas e entre os dedos.
    • Nunca ande descalço! Lembre-se que quem é portador de Diabetes pode apresentar diminuição da sensibilidade dos pés, o que facilita o trauma e o aparecimento de feridas e infecções indesejadas.
    • Na hora de escolher o calçado, vá sempre na parte da tarde, que é quando o pé está do tamanho certo e não vai ficar apertado depois. O uso do calçado de tamanho adequado, evita calos, bolhas, joanetes, feridas e infecções. Procure sapatos macios, sem costuras, sem bico fino ou com salto muito alto; evite sandálias que tenham tiras ou fivelas.
    • Em relação às meias, prefira aquelas que deixam a pele dos pés respirarem. Troque as meias quando sentir que estão molhadas de suor. Prefira aquelas de algodão e que não tenham costuras. Evite as meias apertadas e as meias de nylon.
    • Caminhar é a vocação dos pés e seu melhor exercício! Procure caminhar com um calçado adequado e confortável e em superfície plana. Evite caminhar se apresentar feridas ou dor e procure o seu médico nesse caso.
    • Evite cruzar as pernas quando estiver sentado, pois piora a circulação do sangue nos pés. Se for viajar, evite ficar sentado por muito tempo. Levante-se, ande um pouco. Se isso não for possível, estique os pés, movimente-os para cima, para baixo e para os lados, mova os dedos, faça círculos com os pés. Hidrate-se adequadamente durante as viagens, isso evita desidratação e embolias.
    • Quando estiver sentado use um banquinho para manter os pés elevados, isso auxilia o retorno do sangue, fazendo com que as toxinas sejam eliminadas mais rapidamente.
    • Lembre-se também que tudo isso funcionará muito melhor se estiver acompanhado de um bom controle glicêmico!!! O cuidado com os pés começa com o uso adequado da medicação e com o cumprimento da dieta alimentar adequada a cada pessoa.

sábado, 10 de abril de 2010

Hepatite C pode favorecer o diabete :

O vírus que causa flagelos ao fígado é acusado agora de financiar o diabete. Felizmente, os cientistas vislumbram uma nova era na caçada ao micro-organismo que já infectou 170 milhões de pessoas ao redor do globo. Veja como eles estão fechando o cerco.

Complicações crônicas

Complicações que ocorrem a longo prazo e estão relacionados com níveis elevados de glicemia.

Retinopatia: alterações nos vasos sanguíneos da retina, podendo levar à cegueira.
Sintomas: Alteração na visão, pontos flutuantes, dificuldade de enxergar de dia, pressão ou dor nos olhos, hipersensibilidade à luz, anéis ou halos coloridos.

Neuropatia: alterações nas fibras nervosas dos genitais, pernas e pés, provocando diminuição ou perda da sensibilidade.
Sintomas: Formigamentos, Impotência sexual, alterações: Digestivas – urinárias – circulatórias, ressecamento da pele, lesões ulcerosas de pernas e pés, etc.

Nefropatia: alterações nos vasos sanguíneos dos rins, prejudicando a filtração do sangue.
Sintomas: Presença de albuminúria persistente, excreção de albumina > 300mg/dL, na ausência de outro distúrbio renal.

Problemas cardiovasculares: alterações nos vasos sanguíneos do cérebro, coração e membros inferiores, ocasionando derrame cerebral, infarto e angina.
Microangiopatia: Sintomas, comprometimento dos vasos capilares: nefropatia e retinopatia.
Macroangiopatia: Sintomas, comprometimento dos vasos arteriais: deficiência circulatória no cérebro, coração e membros inferiores.
Complicações Agudas

Hiperglicemia

É uma elevação dos níveis glicêmicos acima do valor considerado normal no sangue. Muitos não sabem, mas uma glicemia acima de 110 mg/dL, já é considerada como hiperglicemia. Ela acontece, principalmente quando o tratamento medicamentoso se torna insuficiente para sua alimentação e atividade diárias.

 
Principais sinais e sintomas:
• fome;
• aumento da sede e do volume urinário;
• glicosúria (glicose na urina)
• hálito cetônico (maçã passada);
• desânimo fraqueza e fadiga;
• dor abdominal;
• náuseas e vômitos;
• sinais de desidratação;
• coma hiperglicêmica.


Prováveis causas:
• doença intercorrentes (infecções, gripes etc);
• estresse físico e emocional;
• erro alimentar;
• erro no uso do medicamento oral (dose insuficiente, horário etc) ou na técnica de preparo e administração de insulina.


Tratamento:
beber água para prevenir e ou tratar desidratação;
• rever o tratamento;
• procurar atendimento médico.


Hipoglicemia

É a alteração metabólica e clínica caracterizada pela queda dos níveis de glicemia abaixo de 70 mg/dL e que se manifesta com variada sintomatologia, de acordo com a duração e seriedade da mesma.

Classificação das Hipoglicemias.


Leve 70 - 50 mg/dL
Moderada 50 - 30 mg/dL
Severa abaixo de 30 mg/dL, quando necessário socorro médico

Principais sinais e sintomas: 
 suores, tonturas, palpitações, tremores e palidez;
• sensação de fraqueza ou de fome;
• dores de cabeça, irritabilidade ou depressão;
• formigamento ao redor da boca e língua;
• dificuldade em se concentrar, sonolência ou desorientação.

 
Prováveis causas:
 excesso de medicação oral ou insulina;
• aplicar insulina intramuscular e ou massagear o local após aplicação;
• excesso de atividade física;
• alimentação insuficiente e ou atrasos nas refeições
• vômitos ou diarréia.


Tratamento:
ingerir líquidos com açúcar (suco, refrigerante ou água), bombom ou bala mole;
• descansar alguns minutos até a melhora dos sintomas;
• realizar teste de glicemia;
• antecipar próxima refeição. 

 
Em caso de perda de consciência:
não oferecer nada via oral;
• providenciar atendimento médico.


sexta-feira, 9 de abril de 2010

Obesidade e bactérias intestinais: o que elas tem a ver?

Bactérias da obesidade
Seres microscópicos que habitam o intestino seriam os responsáveis pela obesidade.

O cardápio do bom humor

Como nem sempre é possível fugir de situações chatas, vale apostar em aliados para suavizar esses momentos. Por mais inusitado que possa parecer, caprichar no cardápio é uma maneira simples e eficaz de manter o bom humor e a disposição nessas horas. Existe, inclusive, uma nova corrente na nutrição que avalia os nutrientes mais eficazes para aplacar desânimo, irritação e tristeza (leia a matéria Como os alimentos influenciam nosso humor). Confira as dicas da nutricionista Lara Natacci Cunha, especialista em transtornos alimentares da capital paulista. Ela indica a comida certa para cada uma das seguintes ocasiões:

HbA1c: Hemoglobina Glicada (HbA1c ou A1c)

Pesquisadores já provaram que um bom controle é o fator primordial na prevenção das complicações do diabetes.
É preciso buscar um perfeito equilíbrio no tratamento com exercícios, alimentação e medicação para manter os  níveis de glicose no sangue dentro da normalidade:


de 70 mg/dl a 99 mg/dl (em jejum)
É esse o objetivo de quem tem diabetes no seu dia-a-dia


O que é teste de Hemoglobina glicosilada?
Os glóbulos vermelhos do sangue renovam-se a cada 2 ou 3 meses. A hemoglobina glicosilada ou glicada, também conhecida como A1c, é um teste que permite a medição da quantidade de glicose que se combinou com a hemoglobina de forma irreversível.
Este exame permite uma medida aproximada do controle do Diabetes nos últimos 2 ou 3 meses.
As médias da glicose no sangue se refletem na quantidade de glicose agregada à hemoglobina.
Se a glicose do portador de diabetes esteve alta nos últimos 2 ou 3 meses (hiperglicemia), teremos mais quantidade de glicose na hemoglobina. Se esteve baixa (hipoglicemia), teremos menos camadas de glicose agregada.
Por isso é possível saber exatamente como está o controle do diabetes nesse período. O controle diário da glicose é sempre necessário, e o teste de Hemoglobina Glicosilada não o substitui.
É importante realizar o teste sempre no mesmo laboratório, pois os valores podem variar de acordo com o método utilizado. (veja o valor de referência)
Dessa forma, podemos comparar os resultados obtidos verificando o progresso do tratamento. O teste  de hemoglobina glicosilada proporciona uma valiosa informação retrospectiva do diabetes, permitindo gerenciar melhor o seu controle.

De acordo com A Associação Americana de Diabetes, todo paciente deveria fazer o teste pelo menos duas vezes ao ano.


O ideal é manter seu A1c menor do que 7.


Hemoglobina
 A hemoglobina é uma substância que circula no sangue dentro das hemácias (glóbulos vermelhos.) Ela é responsável pelo transporte de oxigênio em todos os tecidos do corpo humano.
A hemoglobina absorve a glicose (açúcar no sangue) na mesma proporção que ela se encontra na corrente sanguínea.


quinta-feira, 8 de abril de 2010

Diabetes: A um passo da cura

A ciência está fechando o cerco ao distúrbio que atormenta mais de 240 milhões de pessoas mundo afora. Células-tronco, vacinas e novos medicamentos abrem perspectivas de botar um ponto final no tipo 1 da doença e aumentar o controle sobre o tipo 2, aquele que a cada dia afeta mais gente

Diabetes Gestacional

 Diabetes Gestacional é uma patologia que acomete subitamente mulheres não-diabéticas que engravidam.
No Diabetes Gestacional, a mulher desenvolve o Diabetes somente durante a gestação porque produz uma quantidade insuficiente de insulina para ela e seu bebê.
Ao término da gestação, a mulher volta ao seu estado normal de produção de insulina. Isto ocorre porque, neste período, a placenta produz substâncias que bloqueiam a ação da insulina, o que pode provocar a elevação de glicose.
Mas não é preciso se alarmar. Essa é uma situação passageira em sua vida e seu bebê vai se desenvolver normalmente se forem seguidas todas as recomendações do seu médico.
Ao término da gestação a mulher volta ao seu estado normal e vai experimentar a emocionante tarefa de ser mãe.
Fatores de risco
• Idade acima de 30 anos;
• Obesidade ou ganho excessivo de peso na gestação;
• Parentes próximos com Diabetes;
• Gestação anterior com bebê pesando mais que 4 Kg ao nascer;
• Aborto ou morte fetal anterior (não-esclarecidos);
• Tratamento para "Pressão alta" ;
• Diabetes presente em gestações anteriores;
• Presença de glicose na urina.
Sintoma
• Urinar muito
• Ter sede exagerada
• Comer muito
• Perda ou aumento exagerado de peso
• Cansaço, fraqueza e desânimo.
OBS: O diabetes gestacional pode estar presente mesmo sem que a mulher apresente quaisquer desses sintomas
Conseqüências do aumento anormal da glicose para a mãe e o bebê 

• Macrossomia - a criança cresce muito e pode nascer pesando mais que 4 Kg;
• Parto cesariano em função do tamanho da criança ;
• Bebê com hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue);
• Morte fetal intra-útero;
• Infecções urinárias freqüentes na gestação;
• Parto prematuro em função de excesso de líquido amniótico no útero, causando, inclusive, aumento exagerado da barriga e do peso corporal.

Quando o Diabetes Gestacional for diagnosticado, seria ideal o acompanhamento de uma equipe composta por médicos obstetra e endocrinologista, nutricionista e enfermeira. Caso contrário, siga corretamente as instruções do seu médico.
Mantendo os níveis de glicose em valores normais, a gestante evita todas as  conseqüências do Diabetes Gestacional.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Diabetes Tipo 2

Embora não se saiba o que causa o Diabetes Tipo 2, sabe-se que neste caso, o fator hereditário tem uma importância bem maior do que no Diabetes Tipo 1. Também existe uma conexão entre a obesidade e o Diabetes Tipo 2; embora a obesidade não leve, necessariamente ao Diabetes. O Diabetes Tipo 2 é um distúrbio comum, afetando 5 - 10 % da população.
Todos os diabéticos tipo 2 produzem insulina quando diagnosticados e, a maioria, continuará produzindo insulina pelo resto de suas vidas. O principal motivo que faz com que os níveis de glicose no sangue permaneçam altos está na incapacidade das células musculares e adiposas de usarem toda a insulina secretada pelo pâncreas. Assim, muito pouco da glicose presente no sangue é aproveitado por estas células. Esta ação reduzida de insulina é chamada de "resistência insulínica".
Os sintomas do diabetes tipo 2 são menos pronunciados e esta é a razão para considerar este tipo de diabetes mais "brando" que o Tipo 1. O Diabetes Tipo 2 deve ser levado a sério, embora seus sintomas possam permanecer desapercebidos por muito tempo, uma vez que pode por em sério risco a saúde do indivíduo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Tipos de Diabetes:

Diabetes Tipo 1
 No diabetes tipo 1, ou insulino-dependente, as células do pâncreas que normalmente produzem insulina, foram destruídas.
Quando pouca ou nenhuma insulina é excretada pelo pâncreas, o corpo não consegue absorver a glicose do sangue; as células começam a "passar fome" e o nível de glicose no sangue fica constantemente alto caracterizando um quadro de hiperglicemia. A solução é injetar insulina subcutânea (embaixo da pele) para que possa ser absorvida pelo sangue. 

Uma vez que o distúrbio se desenvolve, não existe maneira de "reviver" as células produtoras de insulina do pâncreas. O transplante de uma pâncreas sadio ou, apenas, o transplante de células produtoras de insulina de um pâncreas sadio já foram tentados, mas ainda são considerados em estágio experimental. Portanto, a dieta correta e o tratamento com a insulina ainda são necessários por toda a vida de um diabético.
Não se sabe o que causa a destruição das células produtoras de insulina do pâncreas ou o porquê do Diabetes aparecer em certas pessoas ou em outras. Fatores hereditários parecem ter o um papel importante, mas o distúrbio, praticamente, nunca é diretamente herdado. Os diabéticos ou as pessoas com Diabetes na família, não devem ter restrições quanto à ter filhos.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Diabetes Mellitus: O que é?

O Diabetes Mellitus é uma disfunção causada pela deficiência total ou parcial de produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas ( orgão de sistema digestório ). Como conseqüência a glicose não é aproveitada adequadamente pelas células provocando sua elevação no sangue, ultrapassando as taxas normais ( 70 a 110 mg/dl ). Para entender melhor o Diabetes, é preciso conhecer a função da glicose e da insulina em nosso organismo. A glicose é quem gera energia para nosso organismo funcionar, mas isso só ocorre se houver insulina. Portanto a função da insulina é garantir a entrada de glicose nas células para a produção de energia.. Quando nos alimentamos, ingerimos vitaminas, proteínas, sais minerais e glicose ( açúcar ). Essa glicose é absorvida no intestino, entra na corrente sanguinea e com a ajuda da insulina, penetra nas células para produzir energia e assim garantir o funcionamento do organismo. Existem algumas formas ou tipos de Diabetes, sendo os mais conhecidos os do tipo 1 e do tipo 2, no entanto existem ainda outros tipos como o gestacional , o provocado pelo uso de alguns medicamentos ou provocados por doenças do pâncreas ( tumores, etc ). O Diabetes quando não diagnosticado ou se diagnosticado e não tratado adequadamente, passa a ser um grave problema de saúde pública devido as suas complicações.