Saúde um Direito de Todos

A saúde "é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante a políticas saciais e econômica que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário à ações e serviços para sua promoção, proteção e recumperação." conforme esta garantido e definido no Cap. II Dos Direitos Sociais, Art. 6º e Cap. II Da Seguridade Social, Seção II Da Saúde, Art. 196 da Constituição da República Federativa do Brasil.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Raiva humana

A raiva é uma zoonose transmitida pela inoculação do vírus rábico, principalmente por meio de mordedura, arranhadura ou lambedura de animais infectados. Apesar de sua letalidade ser de 100%, é uma doença imunoprevenível com um esquema de profilaxia eficaz, quando utilizada de maneira oportuna e correta, com aplicação de imunobiológicos (vacina, soro e imunoglobulina anti-rábica) adquiridos pelo Ministério da Saúde e oferecidos ao público pelo Sistema Único de Saúde.

Nos países desenvolvidos, a vacinação eliminou, em grande medida, a raiva nos cães. Contudo, continua a ser bastante freqüente na maioria dos países da América Latina, África e Ásia, onde os animais de estimação nem sempre estão vacinados contra a referida doença.

domingo, 30 de maio de 2010

Infecção urinária

Infecção urinária cistiteA infecção urinária, também chamada de cistite, é a infecção da bexiga, o reservatório de urina do corpo humano.

A cistite é causada por bactérias, vírus, fungos e outros microorganismos que infectam as paredes da bexiga urinária. Quando não tratada adequadamente pode causar complicações, levando a infecção dos rins e das vias urinárias superiores, passando a ser denominada de pielonefrite.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Prolongue sua vida sexual

A ciência ensina o que fazer no dia a dia para que o sexo seja ótimo aos 20, 30, 40, 50, 60... Mas atenção: faça sexo seguro, use camisinha.

sábado, 22 de maio de 2010

Exercite-se e acabe com a dor nas costas

Conheça e pratique os exercícios físicos ideais para dar fim ao problema

Atividade física melhora desempenho escolar

Pular corda, jogar bola e correr influenciam a capacidade de aprendizado das crianças

Nove atitudes que afastam o câncer

São pequenas mesmo — e não estamos falando de exames. SAÚDE! reúne e apresenta hábitos simples que, adotados em sua rotina, fazem uma enorme diferença para afastar a segunda doença que mais mata no Brasil

Tratamento

Atualmente há drogas capazes de evitar a morte ou as seqüelas em quem sofre um AVC. Elas desfazem os coágulos e reestabelecem prontamente a circulação. O grave porém é que, para surtirem efeito, devem ser ingeridas no máximo três horas depois do início do ataque. Daí a importância de reconhecer os sintomas e correr para o hospital ao menor sinal deles. No caso dos hemorrágicos, os médicos lançam mão dos medicamentos para estancar o sangue e reduzir a inflamação que acontece logo depois. Dependendo da causa, pode ser necessário uma cirurgia para tratar um aneurisma ou eliminar um coágulo que tenha se formado com o derramamento de sangue.
Além disso, a reabilitação é fundamental para a recuperação de um AVC. Ela deve começar ainda no hospital e se prolongar pelo tempo que for preciso. É ela que vai permitir reconquistar habilidades como falar, comer e até andar. Normalmente é feita por fisioterapeutas e fonoaudiólogos, mas há programas que incluem até equitação e atividades na água.


 

Diagnóstico

Diante de uma suspeita de AVC, o médico geralmente pede uma tomografia ou uma ressonância magnética do cérebro. Esses exames mostram com exatidão a dimensão, a causa, o local e a gravidade da lesão. Também é possível fazer exames das artérias para ver a quantas anda o fluxo sangüíneo por lá.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Causas e Fatores de riscos

A Organização Mundial de Saúde, 2003 defende que o AVC é provocado por uma interrupção no suprimento de sangue ao cérebro e ocorre quando uma artéria que fornece sangue ao cérebro fica bloqueada ou se rompe.

Se as células cerebrais perdem o suprimento de oxigénio e de nutrientes por consequência elas podem parar de trabalhar temporariamente ou então, morrem. Esta morte resulta em áreas de necrose localizada que são designadas como enfartes cerebrais. Mas existem muitas células remanescentes que podem provocar o ressurgimento de movimentos perdidos se o paciente for tratado devidamente (Organização Mundial de Saúde, 2003).

Segundo Sullivan, 1993 as causas mais comuns de AVC são os trombos, o embolismo e a hemorragia secundária ao aneurisma ou a anormalidades do desenvolvimento. E advoga que as outras causas menos comuns são os tumores, os abcessos, os processos inflamatórios e os traumatismos.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, 2003 as causas mais frequentes de AVC compreendem os enfartes cerebrais, a hipertensão arterial, a hemorragia cerebral, a malformação dos vasos sanguíneos, os tumores cerebrais, os traumas e outras situações diversas.

Os enfartes cerebrais resultam de dois processos patológicos, a trombose, que é o bloqueio de uma artéria do cérebro, causado por um coágulo sanguíneo sólido ou trombo que se forma dentro do sistema vascular; e a embolia, que é um bloqueio causado por um fragmento destacado do trombo que se formou em outro local e é levado para o cérebro pela corrente sanguínea (OMS, 2003).

Os principais fatores de risco do AVC são:
  • Idade
  • Patologia cardíaca
  • Diabetes mellitus
  • Aterosclerose
  • Heredietariedade
  • Raça
  • Contraceptivos orais
  • Antecedentes de acidentes isquémicos transitórios (AIT) ou de acidentes vasculares cerebrais
  • Hipertensão arterial
  • Dislipidémia
  • Sedentarismo
  • Elevação da taxa de colesterol
  • Predisposição genética 
(Sullivan, 1993; Weimar, Ziegler, Konig, Diener; Leys, Hénon, Mackowiak-Cordoliani, Pasquier, 2005).

Quanto maior for o número de factores de risco identificados no paciente, maior será a probabilidade deste vir a ter um AVC.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

AVC Hemorrágico

Este tipo é mais grave e de pior prognóstico. Por sorte responde pela minoria dos casos - cerca de 20% deles. É mais comum em jovens e pode vir acompanhado de uma forte dor de cabeça, náuseas e vômitos. Mas às vezes não dá nenhum sinal. Sabe-se que alguns hábitos, como fumar, usar contraceptivos orais (principalmente os que têm muito estrógeno) e o abuso de álcool e drogas favorecem esse tipo de ataque. Há duas formas dessas hemorragias:
1. Sub-aracnóide - um vaso da superfície se rompe, derramando sangue no espaço entre o cérebro e o crânio. A causa mais comum é o rompimento de um aneurisma, as dilatações nas artérias que ficam cheias de sangue como um balão. Em geral o gatilho para esse estouro é a pressão alta.
2. Hemorragia intra-cerebral - o derramamento de sangue é no meio da massa cinzenta, normalmente por causa do envelhecimento dos vasos ou da hipertensão crônica. Só 10% dos AVC se enquadram aqui.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Tipos de AVC

Os tipos de AVC são geralmente divididos com base no aspecto patológico que determinam, ou seja, isquêmico ou hemorrágico, ou ainda, o AIT (acidente isquêmico transitório) o qual possui as mesmas caracteristicas e mecanismos determinantes do AVC isquêmico, porem, por deinições, com regressão completa do déficit  neurológicoem menos de 24 horas.
O tipo AVC isquêmico é caracterizado por uma oclusão ou hipoperfusão de um vaso cerebral, levando a uma paragem do fluxo sanguíneo, provoca em poucos minutos a morte neuronal no centro da zona enfartada. A área que circunda este centro, chamada de penumbra isquémica, contém tecido cerebral funcionalmente afectado, mas ainda viável, perfundido com sangue proveniente de vasos colaterais. Esta área pode ser transformada em enfarte por sofrimento neuronal secundário induzido pelos efeitos citotóxicos e excitotóxicos da cascata bioquímica isquémica.

Sintomas e Sinais
 Os sintomas e sinais variam consoante o território cerebral envolvido. No entanto, alguns sintomas são frequentemente encontrados, incluindo:

· diminuição de força e/ou sensibilidade contralateral
· afasia, apraxia, disartria
· hemianópsia parcial ou completa
· alteração de consciência e confusão
· diplopia, vertigem, nistagmo, ataxia

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O que é o AVC?


O AVC nada mais é uma restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e danos nas funções neurológicas. 

As causas mais comuns são os trombos, o embolismo e a hemorragia.
Apresenta-se como a 2ª causa de morte no mundo e a principal causa de incapacidade neurológica dependente de cuidados de reabilitação e a sua incidência está relacionada com a idade.

A definição de Acidente Vascular Cerebral (AVC) do Dicionário Médico é uma manifestação, muitas vezes súbita, de insuficiência vascular do cérebro de origem arterial: espasmo, isquemia, hemorragia, trombose (Manuila, Lewalle e Nicoulin, 2003).

Acidente Vascular Cerebral é um derrame resultante da falta ou restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, que pode provocar lesão celular e alterações nas funções neurológicas. As manifestações clínicas subjacentes a esta condição incluem alterações das funções motora, sensitiva, mental, perceptiva, da linguagem, embora o quadro neurológico destas alterações possa variar muito em função do local e extensão exacta da lesão (Sullivan, 1993).

domingo, 16 de maio de 2010

Feliz semana da Enfermagem



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Logo ao amanhecer,
começam a se movimentar,
na luta contra a dor
para a vida do seu semelhante salvar.
Chamados a todos os cantos,
a todos atendemos com muito amor,
as vezes mal compreendidos,
sem o semelhante reconhecer do nosso valor.
As vezes até nem somos culpados,
de demorar a atender,
esquecemos que estevemos ocupados,
com outro caso grave para resolver.
Com suas fardas brancas e lindas,
estão atentos à toda hora,
para trazer o bálsamo que cura,
como um anjo de nossa senhora.
Todos os doentes curados,
saem alegres, por voltarem ao lar,
elogiam sempre os médicos,
mas esquecem das enfermeiros, técnicos e auxiliares elogiar.
A eles devemos tributar,
grande parte da nossa gratidão,
pois contribuíram como puderam,
para nossa recuperação.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Semana do AVC - Acidente Vascular Cerebral

Caros leitores nessa proxima semana vamos aborda um tema que deixa muinta gente de cabelos em pé. Iremos fazer uma cobertura completa sorebre o AVC o popular "derrame" envie para nós sua duvidas sobre esse tema tao polemico.

7 DIFERENÇAS

Compare as compotas de goiaba, figo e ameixa

Emagreça com saúde

Quer perder a barriga? Maneire na carne vermelha

terça-feira, 11 de maio de 2010

TUBERCULOSE PULMONAR

Infecção causada por um microorganismo chamado Mycobacterium tuberculosis, também conhecido por bacilo de Koch.
A doença costuma afetar os pulmões mas pode, também, ocorrer em outros órgãos do corpo, mesmo sem causar dano pulmonar. A tuberculose é mais comum nas áreas onde há muita pobreza, promiscuidade, desnutrição, má condição de higiene e uma saúde pública deficitária.
No Brasil, em 1996, 5.928 mortes foram oficialmente atribuídas a tuberculose. Em 1998, ocorreram no Brasil 51,3 casos de tuberculose para cada 100 mil habitantes. A situação no norte e nordeste do país é mais grave, por serem regiões socioeconomicamente desfavorecidas. Esta doença tem incidência elevada em áreas confinadas como prisões, lares de idosos e quartéis. 

Como se adquire:
Geralmente a tranmisão da doença ocorre pelo ar contaminado eliminado pelo indivíduo infectado. A pessoa sadia inala gotículas, dispersas no ar, de secreção respiratória do indivíduo doente. Este, ao tossir, espirrar ou falar, espalha no ambiente as gotículas contaminadas, que podem sobreviver, dispersas no ar, por horas, desde que não tenham contato com a luz solar. A pessoa sadia, respirando no ambiente contaminado, acaba inalando esta micobactéria que se implantará num local do pulmão. Em poucas semanas, uma pequena inflamação ocorrerá na zona de implantação. Não é ainda uma doença. É o primeiro contato do germe com o organismo (primoinfecção). Depois disso, esta bactéria pode se espalhar e se alojar em vários locais do corpo.
Se o sistema de defesa do organismo estiver com uma boa vigilância, na maioria dos casos, a bactéria não causará doença, ficará sem atividade (período latente). Se, em algum momento da vida, este sistema de defesa diminuir, a bactéria que estava no período latente poderá entrar em atividade e vir a causar doença. Mas, também há a possibilidade da pessoa adquirir a doença no primeiro contato com o germe.
Então, após a transmissão do bacilo de Koch pela via inalatória, quatro situações podem ocorrer:
1.O indivíduo, através de suas defesas, elimina o bacilo;
2.A bactéria se desenvolve, mas não causa a doença;
3.A tuberculose se desenvolve, causando a doença – chamada de tuberculose primária;
4.A ativação da doença vários anos depois – chamada de tuberculose pós-primária (por reativação endógena).
Existe também a tuberculose pós-primária a partir de um novo contágio que ocorre, usualmente, por um germe mais virulento (agressivo).
A contagiosidade da doença depende:
 
da extensão da doença – por exemplo, pessoas com “cavernas” no pulmão ou nos pulmões, tem maior chance de contaminar outras pessoas. As “cavernas” são lesões como cavidades causadas pelo bacilo da tuberculose no doente. Dentro destas lesões existem muitos bacilos;
da liberação de secreções respiratórias no ambiente através do ato de tossir, falar, cantar ou espirrar;
das condições do ambiente – locais com pouca luz e mal ventilados favorecem o contágio;
do tempo de exposição do indivíduo sadio com o doente.
Devemos lembrar que a intensidade do contato é importante. A pessoa de baixa renda que vive no mesmo quarto de uma casa pequena e mal ventilada com uma pessoa com tuberculose pulmonar, está mais propensa a adquirir a doença do que outra que tem contato eventual ou ao ar livre com um doente.
Por outro lado, os bacilos que são depositados pelo doente em toalhas, roupas, copos, pratos e outros não representam um risco para transmissão da doença.

 Fatores de risco:
Morar em região de grande prevalência da doença;
Ser profissional da área da saúde;
Confinamento em asilos, presídios, manicômios ou quartéis;
Ser negro – a raça negra parece ser mais suscetível à infecção pelo bacilo da tuberculose;
Predisposição genética;
Idade avançada;
Desnutrição;
Alcoolismo;
Uso de drogas ilícitas;
Uso crônico de medicações como os que transplantados de órgãos usam, como corticóides ou outras que também diminuam a defesa do organismo;
Doenças como SIDA, diabete, insuficiência crônica dos rins, silicose (doença crônica pulmonar) ou tumores.
Tuberculose e AIDS
Desde o seu surgimento no início da década de 80, o vírus da Síndrome da Imunodeficiência Humana (HIV) tornou-se um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da tuberculose nas pessoas infectadas (“portadoras”) pelo Mycobacterium tuberculosis. A chance do indivíduo infectado pelo HIV adoecer de tuberculose é de aproximadamente 10% ao ano, enquanto que no indivíduo imunocompetente é de 10% ao longo de toda a sua vida.
No Brasil, conforme a faixa etária, a co-infecção tuberculose-HIV pode chegar até em torno de 25%.

Sinais e Sintomas:
tosse persistente que pode estar associada à produção de escarro
pode ter sangue no escarro ou tosse com sangue puro
febre
suor excessivo à noite
perda de peso
perda do apetite
fraqueza
  
Diagnóstico:
O diagnóstico presuntivo é feito baseado nos sinais e sintomas relatados pelo paciente, associados a uma radiografia do tórax que mostre alterações compatíveis com tuberculose pulmonar. O exame físico pode ser de pouco auxílio para o médico.
Já o diagnóstico de certeza é feito através da coleta de secreção do pulmão. O escarro (catarro) pode ser coletado (de preferência, pela manhã) ao tossir. Devem ser avaliadas, inicialmente, duas amostras colhidas em dias consecutivos. Podem ser necessárias amostras adicionais para obtenção do diagnóstico. Encontrando o Mycobacterium tuberculosis está confirmada a doença.
Outro teste utilizado é o teste de Mantoux, que pode auxiliar no diagnóstico da doença. É feito injetando-se tuberculina (uma substância extraída da bactéria) debaixo da pele. Se, após 72-96h, houver uma grande reação de pele, significa que pode haver uma infecção ativa ou uma hipersensibilidade pela vacinação prévia com BCG feita na infância. Então, este exame não confirma o diagnóstico, mas pode auxiliar o médico.
Existem outros recursos para a confirmação da doença. Dentre eles está o aspirado gástrico – é aspirado conteúdo do estômago à procura do bacilo contido no escarro deglutido. É mais usado em crianças. Já a fibrobroncoscopia é muito utilizada nos casos em que não há expectoração. Neste exame, um aparelho flexível entra no pulmão e coleta material que deve ser encaminhado para a pesquisa do bacilo da tuberculose. Em poucos casos, a biópsia pulmonar, através de cirurgia, pode ser necessária. Existem ainda outros métodos diagnósticos para auxiliar o médico como a PCR (Reação em Cadeia da Polimerase). Existem marcadores microbiológicos que também podem ajudar. Quando suspeitamos de tuberculose na pleura (a “capa”do pulmão), além da biópsia, podemos analisar a ADA (adenosinadeaminase) – uma enzima que aumenta no liquido pleural nesta situação. Já na meningoencefalite tuberculosa podemos solicitar a dosagem do ácido tubérculo-esteárico no liquor (o “líquido da espinha”) para auxiliar no diagnóstico também.
 
Tratamento:
O tratamento da tuberculose é padronizado no Brasil. As medicações são distribuídas pelo sistema de saúde, através de seus postos municipais de atendimento. O tratamento inicial (preferencial), chama-se RHZ e inclui três medicações: rifampicina(R), isoniazida(H) e pirazinamida(Z). É muito eficaz. A cura usando o esquema RHZ por 6 meses, que é preconizado pelo sistema público de saúde, aproxima-se de 100% quando a medicação é utilizada de forma regular, ou seja, todos os dias.
Antes da existência de medicamentos efetivos para o combate da doença, 50% dos indivíduos morriam sem tratamento, 25% tinham cura espontânea e 25% tornavam-se doentes crônicos.
Conforme o Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, o tratamento é ambulatorial na maioria dos casos – feito com o paciente em casa, devendo ter a supervisão de um agente comunitário 3 vezes por semana nos primeiros dois meses de tratamento e depois uma vez por semana até o final do tratamento. Por outro lado, há situações onde a internação se faz necessária:
Esta internação deverá durar somente até a solução do problema que a motivou. Geralmente, o tratamento dura seis meses, mas, em casos especiais, pode ser mais longo. Nos primeiros dois meses, são utilizadas as três medicações juntas. Já nos últimos quatro meses, são utilizadas a rifampicina associada a isoniazida. O motivo da utilização de mais de uma medicação contra o mesmo germe é que a taxa de resistência do microorganismo a este esquema tríplice é baixa. Os medicamentos agem em lugares diferentes, de maneira sinérgica. No caso de gestação, o tratamento não deve ser alterado. Deve ser realizado o esquema RHZ com duração de seis meses.
Dentre os efeitos indesejáveis mais frequentes causados pelas medicações contra tuberculose estão a náusea, vômitos e dor abdominal. As pessoas com maior chance de desenvolver alguma toxicidade com o tratamento são os alcoólatras, os desnutridos, os HIV positivos, aqueles com doença crônica do fígado, pessoas com mais de 60 anos ou em uso de medicações anticonvulsivantes.
Qualquer efeito colateral causado pela medicação deverá ser comunicado para o agente comunitário, médico ou membro da equipe que acompanha o paciente. Além do esquema de tratamento RHZ, existem outros esquemas (com outras combinações de medicações) que podem ser utilizados em situações especiais ou nos casos de falência com o tratamento de primeira linha (preferencial).
Nos pacientes com insuficiência dos rins, a dose de alguns medicamentos terá de ser ajustada. Para os diabéticos dependentes da insulina, o acompanhamento rigoroso dos níveis da glicose no sangue será importante para um bom desfecho e o tratamento deverá durar 9 meses. Ajustes também poderão ser necessários naqueles com doença crônica do fígado.
 
Prevensão:
Para uma boa prevenção, o mais importante é detectar e tratar todos os pacientes bacilíferos, ou seja, ttodos aqueles com o bacilo de Koch nos pulmões.
Para isso, é muito importante um bom sistema público de controle da doença, para identificar precocemente os doentes, evitando que novos casos apareçam.
O doente durante as duas primeiras semanas de tratamento pode contagiar ainda outros indivíduos. Portanto, deve proteger a boca com a mão ao tossir ou espirrar. Também deverá procurar não ficar próximo, principalmente em lugares fechados, às pessoas sadias. Estes são cuidados simples para que a doença não contamine outros indivíduos.
Outra conduta importante é o controle dos comunicantes. Comunicantes são aquelas pessoas que têm contato íntimo com o doente (vivem na mesma casa, por exemplo). Estes devem ser investigados pelo médico assistente através de exames solicitados na consulta médica.
Se for indicado, os comunicantes devem iniciar a quimioprofilaxia, um tratamento feito com isoniazida com o intuito de prevenir a doença nos comunicantes. Ela é realizada durante seis meses. Em alguns casos especiais, podem durar mais tempo.
Além disso, a vacinação com BCG no recém-nascido, protege as crianças e os adultos jovens contra as formas graves de tuberculose primária como a miliar (disseminada nos pulmões e outros órgãos) e a meningite tuberculosa. A eficácia da vacina está entre 75 e 85%.

domingo, 9 de maio de 2010

Vitamina D é essencial para os jovens: Pena que ela ande em falta entre nossos adolescentes, como revela uma pesquisa capitaneada por duas grandes universidades brasileiras. Essa deficiência pode comprometer o desenvolvimento da moçada e favorecer inúmeras doenças. Felizmente, dá para reverter a situação. Saiba o que é preciso fazer


Um banho de sol vale muito mais do que um belo bronzeado. Os raios do astro rei também garantem a dose certa de vitamina D, substância fundamental para o crescimento do esqueleto, sobretudo na adolescência. Mas um trabalho da Universidade de São Paulo em parceria com a Universidade Federal de São Paulo alerta: os níveis dessa vitamina estão aquém do desejável nos adolescentes. No estudo, que foi finalista do IV Prêmio SAÚDE!, a nutricionista Bárbara Peters, da USP, e seus colegas da Unifesp Lígia Martini e Mauro Fisberg analisaram as taxas do nutriente em um grupo de 136 jovens de Indaiatuba, no interior paulista.

Com idade entre 12 e 18 anos, todos os voluntários teens estavam com a saúde em dia. Mas no quesito vitamina D os resultados foram preocupantes: 62% dos avaliados apresentaram níveis baixos do nutriente, uma incidência espantosamente alta para um país ensolarado como o Brasil. “Talvez essa carência se justifique porque as pessoas adotaram hábitos que diminuem seu tempo ao ar livre”, especula Lígia Martini. E com a moçada não é diferente. Em uma era em que a diversão muitas vezes se resume ao bate-papo na internet e aos jogos de videogame, milhares de jovens preferem a comodidade do quarto a uma aventura a céu aberto.

IMPRESCINDÍVEL PARA OS JOVENS
“A vitamina D é importantíssima na adolescência, época em que há um maior desenvolvimento ósseo”, afirma Bárbara Peters. É aí que ocorre o chamado estirão, período que define a estatura de um indivíduo. Isso só é possível porque a tal da vitamina retém e armazena cálcio e fósforo no sangue. Ela atua no intestino, onde regula a absorção daqueles minerais (veja o infográfico na página seguinte). Assim, o corpo não precisa buscá-los nos ossos, poupando o esqueleto e mantendo-o sempre forte.

A vitamina D ainda dá um reforço ao sistema imune, participando da produção de proteínas antibacterianas. Sem contar que estimula o pâncreas a fabricar insulina, cuja missão é botar o açúcar para dentro das células. Isso garante o controle da glicose e, de quebra, mantém longe o diabete, que, sim, está aparecendo cada vez mais na juventude. Sem contar que o nutriente desempenha um papel nobre nos rins. Lá, inibe a ação de uma enzima conhecida como renina, que está envolvida na secreção de um hormônio capaz de levar a pressão arterial para as alturas.

A receita para a garotada desfrutar de toda essa blindagem proporcionada pela vitamina D é simples e gratuita: são necessários apenas alguns minutos de exposição ao sol (veja o quadro à esquerda). Mas você, pai ou mãe, com certeza deve se questionar: os raios solares são acusados de favorecer males como o câncer de pele, certo? Certíssimo. Mas, para prevenir essa ameaça, basta incentivar seu filho a se valer do protetor solar. “O uso do produto não impede a síntese do nutriente”, garante o dermatologista Marcus Maia, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, vencedor do Prêmio SAÚDE! em 2008.

O fato é que não existem muitas alternativas ao sol quando o assunto é vitamina D. Alguns alimentos até fornecem pitadas da substância, caso de peixes como salmão e sardinha. Em meados de 1930, alguns países europeus começaram a fortificar pães, manteiga e afins com o nutriente. Essa medida foi tão eficaz que deu um fim ao raquitismo, carência da vitamina que provoca uma mineralização insuficiente dos ossos. O problema é que, passado algum tempo, o processo de suplementação deixou de ser monitorado e uma quantidade excessiva da vitamina foi acrescida ao leite, deflagrando casos de intoxicação em adolescentes. Resultado: a fortificação ficou meio de escanteio em quase todo o mundo, inclusive no Brasil.

De qualquer forma, rechear o cardápio da garotada com as parcas fontes da vitamina D disponíveis nas gôndolas dos supermercados não deixa de ser uma boa pedida — alguns especialistas acreditam que 10% do valor diário recomendado de ingestão da vitamina, algo em torno de 1,5 micrograma ou três copos de 250 mililitros de leite integral, seja obtido por meio da alimentação. Tudo para que o futuro da saúde do seu filho seja ensolarado.


quarta-feira, 5 de maio de 2010

Viciados em sexo A dependência sexual é um problema que merece ser diagnosticado e tratado. Tire agora suas principais dúvidas sobre o assunto

Viciados em sexo
O jogador de golfe americano Tiger Woods, alvo de um escândalo recentemente, declarou sofrer de dependência sexual. De fato, o ser humano pode ficar obcecado pelo bem-bom. Só que, longe de ser uma fonte inesgotável de prazer, esse comportamento transforma o sexo em um grande problema. Tire suas dúvidas sobre o problema.

Existe vício em sexo?
Sim. Trata-se de um transtorno mental marcado por uma profunda dependência de sexo. O indivíduo não para de pensar no assunto e está sempre sedento por satisfazer seu prazer. A questão é que, nesses casos, o homem ou a mulher perde o controle da situação e, aí, essa compulsão passa a atrapalhar a vida social.

Quais as características de um dependente sexual?
A primeira — e mais evidente — é a de uma pessoa que não consegue se controlar frente aos impulsos sexuais ou pensamentos que remetem à atividade entre os lençóis. Muitos dos dependentes se tornam, por exemplo, visitantes assíduos de sites pornográficos. O indivíduo perde a noção de que existem momentos e locais certos para transar ou se masturbar. “Esse comportamento passa a comprometer o convívio com os outros”, afirma o psiquiatra Aderbal Vieira Júnior, do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo (Proad-Unifesp).

Quem está mais sujeito a essa compulsão?
São os adultos, entre 30 e 60 anos. Na adolescência, a explosão dos hormônios faz com que, naturalmente, o indivíduo se descubra sexualmente e pense mais no assunto — inclusive devido às suas inseguranças. Já depois dos 70 anos, problemas neurológicos podem afetar o discernimento sobre a vida sexual. Por isso, pessoas mais velhas podem apresentar comportamentos sexuais esquisitos.

Homens ou mulheres: quem sofre mais de compulsão sexual?
“A procura dos homens por ajuda é brutalmente maior do que a das mulheres”, diz o psiquiatra Aderbal Vieira Júnior. Isso não significa, porém, que só marmanjos enfrentem o problema. Embora se avalie que a compulsão seja mais típica no sexo masculino, muitas mulheres deixam de buscar auxílio médico por puro preconceito.

Dependência de sexo só envolve relação a dois?
Não. Há muita gente que, louca por sexo, transforma a masturbação ou o voyeurismo em suas fontes de deleite. Outra parcela dos dependentes sexuais só consegue se contentar (por alguns minutos ou horas) depois de transar com alguém.

Há tratamento para esse vício?
Felizmente, sim. O médico Aderbal Vieira Júnior lista e explica as principais abordagens terapêuticas:

1. Psicoterapia psicodinâmica: o terapeuta ajuda o paciente a compreender melhor sua sexualidade e a decifrar por que o sexo tem um papel tão excessivo em sua vida. Assim, pode orientá-lo a traçar estratégias para derrubar a compulsão.
2. Terapia cognitivo-comportamental: nesse caso, o foco é identificar hábitos e promover mudanças de comportamento capazes de repelir a dependência sexual.
3. Medicamentos: em algumas situações mais graves, os especialistas receitam antidepressivos, medicamentos que atuam no sistema nervoso e rebaixam a libido. Os remédios podem também ser coadjuvantes da psicoterapia.

Comer bem para respirar melhor

Cuidar do cardápio do bebê nos primeiros meses de vida reduz a incidência de tosse, coriza e obstrução nasal na infância. O fôlego e as noites de sono do pequeno — assim como as de seus pais — agradece.