Saúde um Direito de Todos

A saúde "é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante a políticas saciais e econômica que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário à ações e serviços para sua promoção, proteção e recumperação." conforme esta garantido e definido no Cap. II Dos Direitos Sociais, Art. 6º e Cap. II Da Seguridade Social, Seção II Da Saúde, Art. 196 da Constituição da República Federativa do Brasil.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Microcápsulas artificiais comunicam e cooperam como células

Cientistas da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, criaram células artificiais que se comunicam e cooperam entre si como células biológicas, e seguem umas às outras como formigas.
As microcápsulas sintéticas, feitas de polímeros, são capazes de auto-organização, podendo se arranjar em estruturas predefinidas sem qualquer atuação externa, um passo importante rumo à fabricação de células artificiais que se comportam como organismos naturais.
Segundo os pesquisadores, elas poderão ser usadas no transporte de compostos químicos, que poderão ser desde substâncias para reações altamente controladas, até medicamentos, para atuar em pontos específicos do organismo.
Células artificiais
As microcápsulas "biologicamente inspiradas" funcionam inteiramente por processos físicos e químicos, sem a necessidade de campos elétricos, magnéticos ou feixes de luz para as controlar.
"São como organismos naturais complexos, mas sem a complicada bioquímica interna," diz a professora Anna Balazs, cujo grupo foi responsável pela criação de géis pulsantes que funcionam como músculos artificiais para robôs.
A interação entre as microcápsulas se dá pela secreção de nanopartículas, de forma semelhante à utilizada pelas células biológicas para se comunicar e formar aglomerados.
Uma microcápsula inicia a comunicação liberando nanopartículas conhecidas como agonistas. A microcápsula alvo da comunicação, ao detectar a nanopartícula, responde liberando um outro tipo de nanopartícula, chamada antagonista.
Isto forma um ciclo que corresponde a uma conversação intercelular, que pode pode ser controlada ajustando-se a permeabilidade das cápsulas e a quantidade de nanopartículas que cada uma contém.
Microcápsulas programáveis
E, de forma parecida com o que as formigas fazem usando feromônios, as microcápsulas podem seguir uma trilha de nanopartículas específicas, que funcionam como marcadoras do caminho a ser seguido.
O movimento ocorre na medida que as nanopartículas alteram a superfície inferior das microcápsulas. As paredes de polímero das "células artificiais" pressionam o fluido ao redor da cápsula e, quando o líquido "reage", as microcápsulas se movem, formando grupos conforme as nanopartículas de comunicação são trocadas.
O próximo passo no desenvolvimento da técnica, afirma Balazs, é controlar a ordem em que as células-alvo são inseridas no grupo e liberam as cargas em seu interior, o que tornará o comportamento das microcápsulas totalmente programável.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Proteína da artrite pode proteger contra Alzheimer

Imunidade

Uma pesquisa feita por cientistas norte-americanos afirma que uma proteína produzida pelo corpo em casos de artrite reumatoide pode ajudar a combater o surgimento do Alzheimer.

No estudo, publicado na revista científica Journal of Alzheimer's Research, camundongos que receberam a proteína GM-CSF tiveram desempenho melhor em testes de laboratório envolvendo a memória.

A proteína GM-CSF é uma das substâncias produzidas pelo sistema imunológico em pessoas com artrite reumatoide. Uma versão sintética da proteína já é usada atualmente em tratamentos contra o câncer.

Uma pesquisa já havia identificado que pessoas com artrite reumatoide têm menos tendência a desenvolver o Alzheimer. No entanto, se acreditava que isso acontecia devido ao uso de antiinflamatórios não-esteroides (AINEs).

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Cientistas provocam autodestruição de células infectadas pelo HIV

DNA viral

Cientistas de Israel afirmam ter descoberto uma nova forma de eliminar células infectadas com HIV, em um processo que provoca a autodestruição de células contaminadas.

Pela técnica desenvolvida pelos cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém, as células infectadas com HIV recebem um DNA viral, que faz com que a célula morra. A técnica não afetou as células não-infectadas.

Até o momento, a técnica foi desenvolvida apenas em pequena escala, com poucas células. Nenhum teste foi realizado em humanos.

A pesquisa será publicada nesta quinta-feira na revista científica Aids Research and Therapy.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Vacina antivermes da Fiocruz entra na fase final de testes

Há 35 anos, a Fiocruz estuda uma vacina para helmintos (vermes), principalmente com foco no combate à esquistossomose, doença que atinge 200 milhões de pessoas no mundo.

Os pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) isolaram, em 1990, uma molécula que é vital para os helmintos - a SM14. Os resultados foram protegidos por patentes.

Com base nesta molécula, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os estudos permitiram obter dois produtos: um candidato a vacina para esquistossomose (que terá a fase 1 de testes clínicos iniciada pela Fiocruz ainda em 2010) e uma vacina para a fasciolose, doença parasitária mais comum em gado no mundo.

sábado, 14 de agosto de 2010

Neurônios individuais têm poder computacional

As células individuais do cérebro são surpreendentemente eficientes na detecção de diferentes sequências temporais nas informações que chegam até eles.

A descoberta contesta uma noção longamente aceita pelos cientistas de que esse tipo de processamento no cérebro exige grandes números de neurônios trabalhando em conjunto.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Exercícios físicos diminuem consumo de remédios:

Hábito de exercitar

Mulheres acima dos 60 anos que praticam 150 minutos de atividades físicas moderadas por semana, como caminhadas, consomem menos remédios em comparação às que não têm o mesmo hábito.

A conclusão é de Leonardo José da Silva, em uma pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo (USP).

Os resultados do estudo de Silva foram apresentados em maio no 3th International Congress Physical Activity and Public Health realizado em Toronto, no Canadá.

Conexões nervosas são restauradas depois de lesão na medula espinhal

Regeneração da medula espinhal

Pela primeira vez, cientistas conseguiram promover a regeneração de conexões nervosas que controlam os movimentos voluntários depois de uma lesão da medula espinhal.

O experimento, feito em animais, mostra o potencial para novas abordagens terapêuticas para a paralisia decorrente de acidentes ou para outras deficiências motoras.

A equipe, de três universidades norte-americanas, demonstrou que o bloqueio que impede o crescimento de novas fibras nervosas pode ser liberado por meio da inibição ou da eliminação genética de uma enzima específica nas células nervosas danificadas.

O trabalho aponta para a possibilidade do desenvolvimento de terapias que tenham como alvo essas enzimas responsáveis pelo bloqueio.

Confira.....

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Superbactéria pode causar epidemia global, alertam cientistas

"Um novo tipo de bactéria resistente aos antibióticos mais poderosos pode gerar uma epidemia mundial, segundo estudo divulgado esta semana na publicação científica Lancet."

Gene das superbactérias

Um novo tipo de bactéria resistente aos antibióticos mais poderosos pode gerar uma epidemia mundial, segundo estudo divulgado esta semana na publicação científica Lancet.

Essas superbactérias contêm um gene chamado NDM-1, que as torna resistentes a antibióticos, entre eles os chamados de carbapenemas. Isso é preocupante porque os carbapenemas são geralmente usados para combater infecções graves, causadas por outras bactérias resistentes.

Os cientistas acreditam que esse gene, encontrado hoje principalmente na bactéria E.coli (que causa infecções urinárias), possa ser rapidamente reproduzido em outras bactérias.

Se isso acontecer, algumas infecções perigosas poderiam se espalhar, com poucas possibilidades de tratamento.

domingo, 8 de agosto de 2010

Descoberta proteína importante na formação óssea do feto

"Pesquisadores brasileiros descobriram que a conexina 43, uma proteína cujas funções ainda não são totalmente conhecidas, é importante no desenvolvimento ósseo do feto."

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pesquisadores testam técnica que "lê" mente de suspeitos

Extração mental

Pesquisadores norte-americanos estão tentando desenvolver testes capazes de "ler" a mente de uma pessoa para identificar informações escondidas.

O objetivo da equipe é que os testes sejam aplicados, por exemplo, em pessoas suspeitas de planejar ataques para extrair detalhes sobre as operações. Os testes se baseiam em informações obtidas previamente, como rumores e conversas entre suspeitos.

O estudo - que desperta comparações com o filme de ficção científica Minority Report - A Nova Lei, estrelado pelo americano Tom Cruise - foi feito por pesquisadores da Northwestern University, em Illinois, e publicado pela revista especializada Psychophysiology.

Seus autores disseram que foram capazes de extrair informações "secretas" de voluntários com grande precisão.

Conhecimentos escondidos

A técnica se baseia na chamada atividade P300, sinais elétricos registrados no córtex cerebral.

Segundo os autores do estudo, quando uma pessoa que tem "conhecimentos escondidos" recebe estímulos relevantes, ocorre um aumento na atividade P300 no seu cérebro.

As primeiras pesquisas envolvendo ondas cerebrais P300 surgiram na década de 1980, quando um grupo de cientistas tentou usá-las como base para a criação de detectores de mentira.

Críticos, no entanto, argumentaram na época que esses testes mediam emoções em vez de conhecimento.